Itajaí

Sem sinalização, vias esburacadas viram armadilha

Chuva forte. Véspera de enchente. A quinta-feira à noite da semana passada foi tenebrosa. A entregadora de pizza Liliane Paiva, 25 anos, bateu o cartão mais cedo nesse dia. Próximo das 21h, montadinha numa motoca após uma das muitas entregas, retornava pra pizzaria Bis, na rua Alvin Bauer, em Balneário Camboriú, quando foi parar na chón.

Uma cratera aberta e sem sinalização na rua Angelina, esquina com a Quinta avenida, tornou inevitável a queda da jovem entregadora. Liliane foi de arrasto, quase atropelada por um carango e teve ...

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Uma cratera aberta e sem sinalização na rua Angelina, esquina com a Quinta avenida, tornou inevitável a queda da jovem entregadora. Liliane foi de arrasto, quase atropelada por um carango e teve a moto detonada. A muié vai entrar na dona justa contra o município pra pedir ressarcimento do preju. Com dois mil quilômetros rodados, Liliane teve que aposentar a bizinha que mal saiu da garagem.

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A muié vai ter que trampar 40 dias e não ter nenhuma outra despesa pra conseguir bancar os custos do acidente: um total de R$ 1600. “Mas eu tô sem trabalhar porque dependo da moto. Estourou a roda da frente, agora não tem mais jeito”, comenta.

Debaixo de chuva, Liliane contou com a ajuda de um comerciante até a chegada dos bombeiros. Do hospital, foi direto pra delegacia registrar o boletim de ocorrência. “A culpa não foi minha. Não tava sinalizado. Então, a minha intenção é entrar com uma ação contra o município pra que eles paguem [conserto] a minha moto”, revela.

Em Navega

Rolou perrengue parecido na city dengo-dengo, na rua Prefeito Manoel Evaldo Muller. Lá, um motora entortou com o rodado dianteiro esquerdo do carango dele. Ele deu com o veículo num baita buracão, que também não tava sinalizado.

Advogado explica o que fazer nesses casos

Se as vítimas conseguirem provar que os buracos, na hora do acidente, tavam sem sinalização, podem ganhar na dona justa o reembolso dos prejus ocasionados pelas crateras. “A pessoa vai ter que entrar na vara da Fazenda Pública pra cobrar do município o ressarcimento dos danos materiais, levando em conta a negligência”, informa o advogado Fábio Fabeni.

O dotô explica que a city é responsável pela manutenção das ruas, então teria que fiscalizar e cuidar de todas. No caso de Liliane, Fábio ainda comenta que ela pode também cobrar da Maravilha do Atlântico o valor que deixou de receber por não poder trampar.

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