Na noite de hoje, às 21h50 (horário de Brasília), Brasil e Argentina dão início a uma nova disputa entre os rivais, o Superclássico das Américas. A primeira partida rola no estádio Mario Alberto Kempes, na cidade hermana de Córdoba. O jogo da volta rola em Belém do Pará, no próximo dia 26.
A competição nasceu de um acordo entre os dois países que se comprometeram a marcar as disputas pelos próximos oito anos sempre em duas partidas, uma em cada país. Por sorteio, este ano a partida ...
A competição nasceu de um acordo entre os dois países que se comprometeram a marcar as disputas pelos próximos oito anos sempre em duas partidas, uma em cada país. Por sorteio, este ano a partida de ida rola na Argentina e a de volta do Brasil, ano que vem rola o inverso. Também faz parte do regulamento da disputa que só sejam convocados boleiros que atuam em times profissionais de seus países e que as disputas de preferência rolem em setembro, com um prazo máximo de 21 dias entre os dois jogos.
A cada ano, o troféu disputado será criado por um artista sul-americano famoso, homenageando figuras ilustres do futebol no continente. Neste ano, a taça ficou por conta do artista plástico uruguaio Carlos Paez Vilaró e o homenageado é o cartola Nicolaz Leóz, presidente da Conmebol.
A campeã será a equipe que fizer mais pontos nas duas partidas. Em caso de empate, o caneco vai ficar com quem tiver melhor saldo de gols. Se rolar empate também nos saldos, a decisão vai pros pênaltis.
Reflexo econômico
Por não poderem escalar boleiros que atuam na Zoropa, as convocações das duas seleções mostram uma grande diferença, apontada por especialistas como reflexo do momento econômico dos dois países. Com os grandes clubes do país, Boca Juniors e River Plate (que foi rebaixado no campeonato argentino), em crise, a seleção hermana vem com vários nomes desconhecidos. Os mais famosos que jogam no país, Riquelme (Boca) e Verón (Estudiantes), foram cortados por estarem bichados. Nas últimas convocações, o técnico Alejandro Sabella só vinha chamando atletas que jogam fora do país. Sem essas opções, Sabella deve escalar: Orión; Sebá, Desábato e Germán Ré; Pillud, Canteros, Augusto Fernandez, Victor Zapata e Papa; Martinéz e Boselli.
No Brasil a situação é inversa. Sobram nomes famosos como o santista Neymar, sonho de consumo de muitos países da Zoropa, e Ronaldinho Gaúcho, campeão mundial e eleito duas vezes (2004 e 2005) o melhor jogador do mundo.
Fred cortado
Na segunda-feira, pouco depois de se apresentar em Córdoba, o atacante Fred passou por um exame de ressonância magnética e foi cortado. O boleiro do Fluminense tá com um pequeno edema no adutor da coxa direita. Sem Fred, as chances de Leandro Damião (ex-Marinheiro), do Internacional de Porto Alegre (RS), ser titular são ainda maiores. Mano Menezes deve mandar a seleção a campo com: Jefferson; Danilo, Dedé, Rhodolfo e Kléber; Ralf, Casemiro, Oscar (Lucas) e Ronaldinho; Neymar e Leandro Damião.