Itajaí

Conheça o novo técnico do Marinheiro

Apresentação oficial do novo comandante rolou na manhã de ontem na secretaria de comunicação da prefa peixeira

Um treinador diferente. É assim que Paulo Roberto Jamelli Junior, o Jamelli, quer ser lembrado pelo torcedor marcilista em seu primeiro trabalho como técnico de futebol. O ex-jogador e dirigente do Santos foi apresentado como novo comandante do Marinheiro, na manhã de ontem, no auditório da secretaria de comunicação da prefa peixeira.

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Será dele a missão de conduzir o time de Itajaí no campeonato Catarinense de 2012. “Não vou ser um treinador comum”, avisou o novo contratado.

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Será dele a missão de conduzir o time de Itajaí no campeonato Catarinense de 2012. “Não vou ser um treinador comum”, avisou o novo contratado.

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Aos 37 anos, Jamelli, que é um novato como técnico de futebol, chega com a esperança de não apenas montar um time competitivo, mas ajudar a organizar o clube. Desde 2008, quando assumiu a gerência de futebol do Coritiba, o ex-boleiro acumulou cargos importantes de diretor das equipes por onde passou.

Ficou um ano no Coxa e, em 2010, assumiu a gerência de futebol do Santos na gestão do presidente Luís Álvaro Ribeiro. Durante a temporada do ano passado, ajudou a montar o super-time composto por Neymar, Paulo Henrique Ganso, André, Arouca e Robinho. No Marinheiro, Jamelli quer assumir papel semelhante, mesmo como técnico de futebol. “Quero fazer as duas funções dentro do clube. Serei mais do que um treinador, um funcionário do Marcílio Dias”, declarou o treinador, que tem uma relação bastante estreita com os diretores marcilistas. Jamelli revela que decidiu trabalhar em Itajaí justamente pela abertura que teve dos dirigentes do Cílio. “Já me perguntaram por que vir para Itajaí?” E eu disse que aqui teria a certeza de que trabalharia com pessoas serenas e com credibilidade”, acrescentou.

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O trabalho de Jamelli começou ontem à tarde, durante uma reunião entre o novo treinador e a diretoria rubro-anil. Segundo o presidente do Marcílio Dias, Abelardo Lunardelli, esta semana começam a ser definidas as ações pra montagem do elenco. “Uma reunião hoje [ontem] à tarde vai nos dar um parâmetro de quantos jogadores teremos no primeiro dia do retorno aos trabalhos”, explicou Abelardo.

A reapresentação do elenco tá prevista pro dia 28 de novembro, quando inicia a preparação pro campeonato Catarinense 2012, que deve começar no dia 15 de janeiro.

“O que eu tenho que fazer aqui no Marcílio Dias é deixar ele melhor do que é hoje”

DIARINHO - Como surgiu a vontade de deixar de ser gerente de futebol pra se tornar técnico?

Jamelli – O gerente de futebol sempre tem uma relação muito próxima com o treinador. Você é praticamente ali um conselheiro, um auxiliar do treinador. Quando conversei com o presidente Abelardo Lunardelli, falei que pensava em ser mais que um treinador. Ser um gerente-treinador. Acumular as duas funções. Ele gostou da ideia e acho que agora nós vamos ter muito trabalho pela frente. Serei dois em um aqui no clube. Vou estar na parte técnica, dentro do campo, contando com a ajuda de auxiliares que ainda estamos pensando em trazer. Tem o Ronaldo [Alfredo] que tá fazendo um grande trabalho na base. Vou fazer esse lado de gerenciamento também, que é buscar jogador, através de contatos que eu tenho com grandes clubes. Trabalho esse que já fiz no Santos ano passado e antes disso no Coritiba. Tentarei trazer jogadores que podem ser de muita valia pra gente fazer um time forte.

DIARINHO – Como superar a falta de experiência na função e ter um bom desempenho no Catarinão 2012?

Jamelli – Tudo na vida você tem que começar. Você não tem experiência, mas tem que suprir isso com vontade, com trabalho, com fome de resultados. É uma mescla. Às vezes uma pessoa mais experiente sabe melhor os caminhos, os atalhos, tem muito mais sabedoria que uma pessoa mais jovem, mas você tem que mudar isso aí. Tem que tentar ganhar em outro lado. Eu me sinto confortável, muito à vontade pra começar esse trabalho de treinador. Porque todo grande treinador, jornalista, médico ou advogado um dia teve que começar. Eu acho que os exemplos estão aí. O Leonardo [ex-técnico do Milan] trabalhou como jogador, depois como gerente e depois virou treinador. O Dorival Júnior [técnico do Inter/RS] com quem trabalhei durante um tempo, o próprio Toninho Cecílio [técnico do Avaí], o Levir Culpi [ex-técnico do Marcílio Dias e atual técnico do Cerezo Osaka] e o Caio Júnior [técnico do Botafogo]. Todos eles jogaram, participaram da parte administrativa e depois tiveram sucesso como treinadores.

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DIARINHO – Você chegou a fazer algum curso ou estágio pra se tornar treinador?

Jamelli – Eu tenho o CREF [registro no conselho regional de educação física], tenho graduação como gestor e administrador pela faculdade de São Marcos/SP. Não tive um curso específico de treinador, mas tenho credencial. Faço parte do sindicato de treinadores. Na Espanha também tenho credencial pra trabalhar como treinador, pelo tempo que fiquei lá. Então acho difícil você falar em fazer curso, não existe faculdade pra ser treinador, acho que é uma experiência de vida. Desde os 16 anos eu jogo futebol. Nesses anos estou metido no futebol, fazendo várias funções e acho que com isso dá pra ter uma base, um lastro bom de experiência pra começar essa carreira.

DIARINHO – A sua experiência como gerente de futebol pode ajudar na captação de jogadores pro Marcílio Dias?

Jamelli – Acho que é muito importante. O segredo de um time, mais da metade, é a formação do elenco. Isso é fundamental. Eu participei do elenco que subiu da série B pra série A com o Barueri. Depois no Coritiba participamos daquele elenco que revelou o Pedro Ken, Keirrison, Marlos e todos esses jogadores. No ano passado foi um aprendizado, uma experiência muito boa no Santos. Pegamos o time praticamente brigando pra não cair, formamos o time através do esforço de todos os profissionais que estavam ali, um grupo muito bom, e formamos o time do Santos que todo mundo queria assistir, que dava goleada. Santos de Robinho, Neymar e Ganso. Um time que foi comparado com grandes clubes da Europa no ano passado e era um time que todo mundo queria assistir, porque era um futebol alegre, um futebol-arte com várias goleadas. Isso me deu muita bagagem pra começar esse trabalho aqui no Marcílio.

DIARINHO – Você já possui uma lista de prováveis jogadores pra indicar à diretoria marcilista?

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Jamelli – Tenho. Estou falando com várias pessoas. Ontem mesmo estive numa reunião da associação dos gerentes de futebol, onde sou um dos organizadores. Foi uma reunião na federação Paulista de Futebol (FPF) e 60 clubes das séries A, B e C estavam representados. Já comecei a conversar com clubes, alguns jogadores, mas principalmente com clubes, que é onde tenho mais relacionamento. E já temos uma ideia do que podemos formar de elenco. Agora é questão de começar a negociar e aos poucos ir anunciando esses jogadores.

DIARINHO – Qual o seu principal objetivo no comando do Marinheiro?

Jamelli – O que eu tenho que fazer aqui no Marcílio Dias é quando sair deixar ele melhor do que é hoje. Isso é fundamental. E isso passa pela parte de administração, cultura, clube, campo e futebol profissional. É difícil você falar o que você pensa do Marcílio Dias. Todo mundo quer ser campeão e depois vice-campeão, depois entre os quatro, classificar pra copa do Brasil ou pra série D. Os objetivos são sempre os mais positivos possível. Então é difícil falar que vamos ser campeão, vice ou sexto. É muito complicado prometer isso. Vamos tentar chegar o mais longe que o Marcílio puder.

Tudo na vida você tem que começar. Você não tem experiência, mas tem que suprir isso com vontade, com trabalho, com fome de resultados

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