A polícia Civil desvendou o assassinato do servente de pedreiro Pablo Alves de Lima Menezes, 30 anos, que rolou na madruga do dia 3 de abril deste ano na frente de um terreiro de umbanda, em Penha. O autor dos dois tiros que mandaram o operário pro além foi Alexsandro José Baptista, 18, preso na grande Floripa e que ontem confessou o assassinato. Pra polícia, ele disse que agiu a pedido da ex-mulher do operário morto.
Os homidalei já desconfiavam que tinha sido Alexsandro quem atirou contra Pablo. Mas foi somente com a confissão do bandido que conseguiram da dona justa um mandado de prisão pra mantê-lo atrás ...
Os homidalei já desconfiavam que tinha sido Alexsandro quem atirou contra Pablo. Mas foi somente com a confissão do bandido que conseguiram da dona justa um mandado de prisão pra mantê-lo atrás das grades. O rapaz se limitou a dizer que mandou bala pra cima do servente porque o cara vivia judiando da ex-mulher.
Quando foi preso, Alexsandro estava na baia da guria, em São José, na grande Floripa. Mas ainda não está claro se ele tinha algum envolvimento sentimental com a ex-mulher de Pablo ou se o crime aconteceu a mando dela, disse ao DIARINHO o agente Allan Coelho, responsável pela depê da Penha. As investigações continuam no sentido de apurar os demais envolvidos e os reais motivos que ensejaram o crime, completou o tira, deixando escapar que a polícia ainda desconfia que tenha mais gente envolvida na treta.
Suspeito de integrar bando de assaltantes
Há 15 dias, o rapaz foi preso em São José por tiras da diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic). Alexsandro é suspeito de meter assaltos na região de Floripa e tava portando uma arma sem registro.
Ontem, durante mais um interrogatório a que foi submetido, teria confessado que disparou os tiros que atingiram o peito e as costas de Pablo. Por conta da confissão, a dona justa expediu um mandado de prisão preventiva e Alexsandro, que poderia ser solto a qualquer momento se pagasse fiança por conta do flagrante da arma, vai continuar atrás das grades.
Crime rolou na frente do terreiro
Pablo era natural do Rio de Janeiro. Chegou na Penha um dia antes de sofrer o atentado. Ele era dependente de drogas e veio procurar ajuda espiritual numa casa de umbanda na cidade, contou o agente Allan.
O crime rolou na frente da baia onde o servente tava hospedado, na rua Carlos Santos, na Armação. Era 5h da madruga do dia 3 de abril, quando o pessoal do terreiro de umbanda escutou tiros vindos da frente da casa. Quando foram ver o que era, encontraram o servente esvaído em sangue na calçada, já mortinho da silva.