Itajaí

Pintor é preso e acusado de estuprar dois filhos e um enteado

Crianças, que têm cinco, 10 e 12 anos, confirmaram o abuso à polícia

Policiais da delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente e à Mulher de Itajaí prenderam o pintor Alvim José Pereira Júnior, 42 anos, acusado de estuprar dois filhos, uma menina de cinco anos e um garotinho de 10, e também o enteado de 12 anos. O guenta rolou no bairro Fazenda, onde a família do pintor mora. A denúncia foi feita pela mulher de Alvim, K.J.C., 37. O estupro foi confirmado pelas crianças, que contaram com detalhes à polícia e aos conselheiros tutelares como vinham acontecendo os abusos (veja abaixo o que os anjinhos contaram às otoridades).

K. descobriu que os filhos estavam sendo vítimas do marido tarado em 3 de novembro. A filhinha caçula pediu à mãe que o pai não fosse mais buscá-la na escola. Quando K. perguntou o motivo, a menina ...

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K. descobriu que os filhos estavam sendo vítimas do marido tarado em 3 de novembro. A filhinha caçula pediu à mãe que o pai não fosse mais buscá-la na escola. Quando K. perguntou o motivo, a menina teria dito textualmente que Alvim estava “transando” com ela.

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A garotinha revelou, então, que quando voltava do pré-escolar, o pai a levava para o quarto, ficava só de cueca e a fazia ficar de calcinha. Depois começava a boliná-la.

Mas a situação era ainda mais grave com os outros dois filhos de K., que pressionados pela mãe acabaram revelando as safadezas do pintor. Com eles, Alvim vinha há vários meses praticando sexo com penetração anal.

Procurou ajuda

Desesperada, K. procurou o conselho Tutelar no mesmo dia e foi orientada a apresentar uma denúncia formal contra o marido. Em 4 de novembro, a mulher levou os filhos na depê e conversou com o delegado Fabrício Wloch.

À polícia, os anjinhos confirmaram o que já haviam dito à própria mãe: tavam sendo vítimas da tara do pai. Os abusos, revelaram os pimpolhos na depê, começaram no ano passado, quando o casal começou um processo de separação.

Mesmo separados, K. e Alvim estavam morando na mesma casa. A mulher e filha costumavam dormir juntas e o pintor ficava no quarto dos filhos.

Na Fazenda

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O delegado Fabrício, acompanhado dos agentes Laerte, Leila, Carmem e Carlos, encontrou Alvim perto de casa, no bairro Fazenda. A dona justa havia expedido um mandado de prisão contra o pintor, a pedido do dotô da depê da Criança, do Adolescente e da Mulher.

Alvim não resistiu à prisão e, na depê, negou os crimes que podem lhe render até 30 anos de cana, segundo o dotô Fabrício.

Pintor é viciado em crack

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Além da forte suspeita de que os abusos eram mesmo verdadeiros, o que fez o delegado Fabrício pedir a prisão preventiva de Alvim foi também a violência que começou a praticar contra a mulher assim que descobriu que estava sendo investigado por abusar dos próprios filhos.

O pintor, informou o delegado, é viciado em crack e já teria passagem pela polícia. “No sistema consta passagem pelo presídio de Curitibanos no período de 1997 a 2000, mas não diz qual o crime”, afirmou o dotô.

Ontem mesmo, Alvim foi levado pro presídio da Canhanduba. Lá, ficou numa cela especial com outros presos acusados de estrupo.

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Crianças e a mãe tão recebendo tratamento

A assistente social Anadir Schneider, do Conselho Tutelar de Itajaí, informou que as crianças vão ficar com mãe, que pretende entrar com pedido pra ser a única a ter a guarda oficial dos filhotes. Os anjinhos, disse ainda a conselheira, já estão recebendo acompanhamento psicológico dos profissionais do centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).

Anadir, que acompanhou o caso de perto, revelou que K. tá traumatizada com o que aconteceu aos filhos e, por isso, também tá recebendo auxílio psicológico na Univali. Ela estaria com início de depressão. A assistente social contou que, depois que K. denunciou o marido, passou a sofrer ameaças e agressões cada vez mais violentas. “Ela tava sendo ameaçada quase que diariamente. Graças a Deus que saiu a prisão preventiva dele. Essa mãe já tava entrando em estado de depressão.”, afirmou a conselheira. “Esse foi um caso difícil pra gente e pra ela, mas cumprimos com nossa função de encaminhar pra atendimento e dar apoio à família”, completou.



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