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Itajaí

Foi o próprio namorado quem matou moça nas margens do Itajaí-mirim

A mulher assassinada, que era viciada em crack, tava grávida de quatro meses. O coisa ruim já tinha tinha tentado fazer a coitada abortar

Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

Os tiras da divisão de Investigações Criminais (DIC) de Itajaí desvenderam o assassinato da viciada Daniele de Veiga, 26 anos, que estava grávida e teve o corpo encontrado às margens do canal retificado do rio Itajaí-mirim, no bairro Cordeiros, no sábado pela madrugada. Ontem pela manhã, os policiais prenderam o servente de pedreiro Marcelo Rodrigo Polhein, 28, namorado de Daniele e que seria o pai da criança que ela esperava.

O operário assumiu o assassinato. Daniele foi espancada, esgoelada e depois asfixiada com uma camiseta. Apesar da violência do crime, Marcelo disse que matou a moça sem querer. Como sua prisão não foi em flagrante, ele acabou sendo posto em liberdade. O caso, agora, será assumido por um dos delegados da depê da Mulher.

 

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O operário assumiu o assassinato. Daniele foi espancada, esgoelada e depois asfixiada com uma camiseta. Apesar da violência do crime, Marcelo disse que matou a moça sem querer. Como sua prisão não foi em flagrante, ele acabou sendo posto em liberdade. O caso, agora, será assumido por um dos delegados da depê da Mulher.



Tava lendo o DIARINHO

Marcelo foi guentado às 7h da matina na rua Salvador, entre os loteamentos Costa Cavalcante e Abdón Fóes, nos Cordeiros, bem pertinho da baia onde mora. O assassino confesso lia a edição de terça-feira do DIARINHO em uma mercearia da rua Salvador. “Ele estava indo trabalhar de manhã cedo. Antes, passou na mercearia, leu o DIARINHO e já tava de saída quando foi cercado”, contou o açougueiro Gilson Eduardo Polhein, 43, tio do rapaz.

O delegado Alan Pinheiro de Paula disse que chegou até o autor da barbaridade cometida contra Daniele através de denúncias anônimas. O servente de pedreiro, informou ainda o delegado, admitiu que matou a namorada, mas negou ter premeditado o crime e insistiu que a morte rolou por acidente. “Ele disse que ela o ameaçou com uma garrafa e que, depois de brigar, eles rolaram morro abaixo [na barranca do canal]. Negou que a tenha asfixiado”, relatou o policial.


Foi espancada e mordida

O corpo de Daniele foi encontrado pela polícia Militar de Itajaí na madrugada de sábado, às margens do canal retificado do rio Itajaí-mirim, pro lado do bairro Cordeiros. Foi uma ligação anônima que alertou a PM do assassinato.

A garota tava com a boca tapada por uma camiseta, que foi usada pelo assassino para asfixiá-la. Ela morreu por falta de ar, mas trazia ainda marcas de mordidas nos braços, lesões no pescoço e manchas de porrada em várias outras partes do corpo.


Assassino tá em liberdade

Ontem à tarde, Marcelo ganhou a liberdade, pra revolta dos familiares de Daniele. Ele estava acompanhado de um advogado que exigiu que fosse solto, já que não foi pego no ato do crime nem havia decisão judicial pra trancafiá-lo. “Foi um trabalho exaustivo pra chegar na autoria, mas como não tinha flagrante e nem ordem de prisão, não podíamos mantê-lo encarcerado”, lamentou o delegado Alan, que já repassou oficialmente o caso pro pessoal da depê da Mulher.

Já tem histórico de violência contra mulher


Marcelo já tem ficha no crime. Nos registros oficiais da polícia consta que já foi preso em 2002 por furto. Em julho de 2009 voltou pra cadeia, dessa vez por espancar uma mulher. Por esse último crime, ficou apenas um mês no xadrez.

O açougueiro Gilson, tio de Marcelo, revelou ao DIARINHO que Marcelo era dependente do crack e não conseguia largar do vício. “Ele sempre fez biscate, era trabalhador, mas já esteve preso por causa de drogas”, disse, desconhecendo a prisão do sobrinho por violência contra mulher.

Gilson ainda contou ao DIARINHO que além de trampar como servente de pedreiro, o sobrinho também tinha como renda os aluguéis de dois pontos comerciais na rua Mato Grosso, no Costa Cavalcanti. As salinhas foram herdados dos pais do rapaz, que já morreram.

Marcelo forçou namorada a tentar aborto

J.V., 28, uma das irmãs de Daniele, contou ao DIARINHO que a mana e Marcelo andavam de rolo há uns oito meses. Era do servente de pedreiro que ela tava grávida de quatro meses, afirmou ainda J. daniele esperava um menino.


O bebê seria o terceiro filho da moça, que tinha outras duas crianças, uma de quatro e outra de um ano e um mês. As duas eram filhas de um outro relacionamento de Daniele.

A garota assassinada brutalmente morava na casa de uma das tias, na rua São José, no Rio Bonito. Apesar de se comunicar todos os finais de semana com a irmã, J. jamais teria visto as fuças de Marcelo. “Eu sabia que os dois usavam droga juntos. Mas não sabia se ele era agressivo ou se ela já havia reclamado dele”, declarou.

A irmã mais velha disse ter sido informada da morte de Daniele pelo jornal. “Eu soube porque vi a foto dela no DIARINHO. Como ela vivia mais fora de casa do que na minha tia, a gente sentiu a falta dela só na segunda”, explicou.

Marcelo queria um aborto

A mando do próprio namorado, Daniele tentou abortar mais de uma vez, acusou Elisângela Veiga de Souza, 24, outra irmã da garota morta. “Ele comprou remédio pra ela abortar. Ela tomou quatro remédios”, disse, referindo-se a um medicamento que tem como objetivo aumentar as contrações de parto e bastante usado nos abortos ilegais.

Como nenhuma das tentativas de perder a criança deu certo, então Marcelo teria dito para a namorada que iria assumir o filho, desde que Daniele não o largasse para ficar com outro.

O delegado Alan Pinheiro de Paula, que coordenou as investigações que resultaram na prisão de Marcelo, disse que vai esperar os exames e laudos técnicos para confirmar se o servente de pedreiro era mesmo o pai do neném que Daniele esperava.

Irmã já tinha certeza de que foi o cacho de Daniele quem a assassinou

A dona de casa Elisângela Veiga de Souza, 24, já imaginava que Marcelo fosse o assassino de sua irmã. “Quando eu soube da morte, tinha certeza que ele era o autor”, afirmou ao DIARINHO. Em depoimento à polícia, ontem, a dona de casa contou que na sexta-feira o servente de pedreiro usava a mesma camiseta preta estampada com listras brancas encontrada na cena do crime. “Ele se contradisse, pois, à polícia, disse que não era dele a camiseta que sufocou a Daniele. Como ele sabia que havia camiseta?”, questionou Elisângela.

A irmã de Daniele disse ainda que, na segunda-feira, Marcelo teria ligado pra casa da tia da vítima e perguntado sobre a guria. Elisângela, que atendeu ao telefone, logo desconfiou das perguntas feitas pelo cara. “Ele perguntou como ela estava. Eu disse que ele sabia, pois foi ele que tinha feito tudo”, lembrou a dona de casa.

Ainda na mesma ligação, o rapaz teria afirmado que não era Marcelo e que seria apenas um amigo de Daniele. “Mas ele não quis se identificar. Eu sei que era ele”, arriscou dizer a irmã da vítima.

Elisângela confirma que Daniele era usuária de crack há uns dois anos e que continuava usando a droga mesmo estando grávida. Desde o início do relacionamento com Marcelo, a garota passou a também a consumir álcool em grande quantidade. Apesar da dependência, Elisângela não crê que a irmã tenha sido assassinada por conta de dívidas de droga. “Ele que bancava a droga que ela usava. Ele tinha dinheiro, pois vivia do aluguel de imóveis”, comentou a dona de casa.




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