Um rompimento na tubulação da casa de máquina da empresa Kowalsky Pescados, no bairro Salseiros, em Itajaí, obrigou a Defesa Civil a interditar o posto de saúde do bairro na tarde de ontem. A medida foi preventiva, já que o posto fica coladinho com a firma. Na hora do acidente não havia pacientes na unidade e nem mesmo os funcionários da Kowalsky foram atingidos pelo gás.
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Pra evitar uma tragédia, bombeiros, Defesa Civil e a fundação do Meio Ambiente (Fatma) uniram forças e cercaram o prédio da empresa na rua César Augusto Dalçóquio. De acordo com o coordenador da ...
Pra evitar uma tragédia, bombeiros, Defesa Civil e a fundação do Meio Ambiente (Fatma) uniram forças e cercaram o prédio da empresa na rua César Augusto Dalçóquio. De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Everlei Pereira, a tubulação de amônia, gás utilizado na refrigeração industrial, rompeu ontem pela manhã, mas só à tarde o cheiro forte foi percebido.
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O vazamento só foi contido depois das 18h, quando a produção foi paralisada. Everlei revela que o trampo na Kowalsky só poderá voltar quando o encanamento for reparado. Se eles consertarem durante a madrugada, podem trabalhar normalmente. O que não pode é ocorrer novos vazamentos, salienta.
Apesar do susto, o abobrão conta que o vazamento não foi tão intenso ao ponto de oferecer risco às pessoas. A casa de máquinas, onde iniciou o perrengue, fica longe da área de trampo dos funcionários e o prédio não precisou ser evacuado. No entanto, o postinho do Salseiros é vizinho e a unidade foi isolada preventivamente.
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As atividades no posto encerraram às 16h30 e, segundo a secretaria de Saúde, nenhum paciente tava em atendimento. A medição da concentração de amônia na área externa realizada pela Fatma deu baixa, por isso, hoje os atendimentos na unidade voltam ao normal. As portas serão reabertas a partir das 7h.
Everlei ressalta que a amônia, quando inalada, pode causar dificuldades respiratórias, queimaduras nas mucosas da boca, faringe e laringe, dor torácica e salivação. Dependendo da concentração e do tempo de exposição, o quadro respiratório pode evoluir e causar parada respiratória e morte. Não era essa a situação na empresa. A quantidade do gás vazado foi pequena e nossa ação foi preventiva, comenta.