Itajaí
Estudante de Medicina é preso por tráfico
Guilherme Schmidt Damo vendia drogas sintéticas nas baladas
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
Aluno do último período do curso de medicina da Univali e estagiário do hospital Pequeno Anjo, em Itajaí. G.D., 24 anos, tinha tudo pra ter um futuro promissor. Mas resolveu se envolver com o crime e acabou sendo preso ontem pela manhã pelos tiras da divisão de Investigação Criminal (DIC) do Balneário Camboriú, por ordem da dona justa. O universitário é acusado de distribuir drogas sintéticas, como ecstasy e LSD, nas baladas da city. Natural do noroeste do Rio Grande do Sul, o jovem morava no edifício Maríndia, na avenida Central, no coração da Maravilha do Atlântico. Foi lá que os tiras da DIC cumpriram os mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva contra G.. O estudante de medicina levou o teje preso às 7h da matina, quando se preparava pra ir pra aula. No apê não foi encontrado nada relacionado às drogas. Polícia tá seis meses investigando As investigações que resultaram na prisão do estudante de medicina começaram há seis meses, depois que o traficante Alcindino Pereira Filho, o Fofo, 30, foi preso em outra ação da DIC. Fofo era o responsável pela entrega das drogas pra G., que as revendia dentro de festas e baladas, apurou a polícia. Segundo o delegado Osnei Valdir de Oliveira, chefão da DIC, em maio os tiras foram até o apê do estudante de medicina com um mandado de busca e apreensão debaixo do braço. Reviraram o local e só encontraram 50 gramas de maconha. Como a quantidade de droga era pouca, G. não foi preso naquela ocasião e tava respondendo em liberdade pela posse da marofa. Mesmo assim, os tiras não tiraram o bago dos olhos do futuro médico, que vinha sendo monitorado de perto. Foi assim que levantaram provas suficientes pra dona justa mandar prendê-lo. Estagiava na enfermaria do Pequeno Anjo G. dividia o apê com um colega, que não teria ligação com a quadrilha de traficantes. A família era quem bancava a vida boa na city litorânea. O estudante de medicina apontado como traficante que agia em baladas fazia estágio no hospital Pequeno Anjo, confirmou a assessoria de imprensa da Univali, instituição que mantém aquela unidade de saúde. Pelas manhãs, G. trampava na enfermaria. Ontem, o universitário foi transferido da sede da DIC pro presídio da Canhanduba, em Itajaí. Prisão de Fofo e comparsas ajudou a desbaratar esquema No começo de março deste ano, os tiras da DIC desmantelaram um esquema de disque-drogas que funcionava no Balneário Camboriú. Alcindino Pereira Filho, o Fofo, 30 anos, a mulher dele, Maria Aparecida Silva de Ataíde, 28, e o comparsa Marcos Aurélio Barbosa Matos, 40, foram presos com um quilo e meio de maconha, 200 comprimidos de ecstasy e 300 micropontos do alucinógeno LSD. Com eles, a polícia também apreendeu carangos e motoconas esportivas que teriam sido comprados com o dinheiro do tráfico. Fofo também foi apontado como o homem que orquestrou dois assaltos a malotes de grandes empresas da cidade. O grupo começou a ser investigado em dezembro do ano passado. De acordo com o delegado, eles tinham um sistema de tele-entregas em domicílio, que atendia Balneário e a Praia Brava, em Itajaí. Com a prisão de Fofo, a polícia descobriu as duas pontas do novelo: tanto o distribuidor de balinha e LSD, que seria o brusquense Paulo Faust, quanto os vendedores de varejo, entre eles G.. Com essas prisões, principalmente de Paulo, que era o grande distribuidor das drogas, deve haver uma quebra no esquema de tráfico na região, acredita o delegado Osnei Valdir. Chefe da distribuição foi pego com carregamento de balinha Por conta da mesma investigação da DIC, foi preso o homem apontado como sendo o distribuidor de ecstasy pra traficas que jogam as balinhas e os micropontos de LSD nas baladas do litoral e cidades do norte do estado. Paulo Victor Faust, 27, foi guentado na sexta-feira da semana passada em Jaraguá do Sul. Com o traficante, os homidalei apreenderam um carregamento de 700 comprimidos de ecstasy e mais de R$ 7 mil em dinheiro. Pra polícia, Paulo é o cabeça do esquema. Morador de Brusque, entregava a droga pra Fofo, que repassava pros traficas menores. Entre eles, o estudante de medicina da Univali.
 
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