De cara e cansado de se molhar em dias de chuva toda vez que atravessa o ferri-bote entre Itajaí e Navega, o advogado Marcelo Czarnobai resolveu botar a boca no trambone. Segundo ele, as embarcações da empresa de Navegação Santa Catarina são cheias de goteira, têm água empoçada nas cabines e não oferecem conforto algum. Em dias de chuva, é como se a gente atravessasse a nado, explica.
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Diogo Hasse Weidle, dono da empresa, garante que das sete embarcações, duas são 100% cobertas, uma tá em fase de colocação de lona e as outras são praticamente fechadas. O diretor avisa que se Marcelo ...
Diogo Hasse Weidle, dono da empresa, garante que das sete embarcações, duas são 100% cobertas, uma tá em fase de colocação de lona e as outras são praticamente fechadas. O diretor avisa que se Marcelo não quer se molhar, basta esperar mais 10 minutos que logo uma balsa coberta atraca. Tem sempre uma em operação, avisa.
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Quanto à lâmina dágua que fica dentro do convés e as goteiras, Diogo explica que a água demora pra escoar e que as gotas provavelmente são da água acumulada nas laterais. Nos últimos dois anos, segundo ele, a empresa gastou R$ 400 mil em melhorias. Ele argumenta que seria muito mais fácil cobrir a parte do meio das balsas, mas o trampo impediria a circulação de veículos grandes, como do Corpo de Bombeiros ou do Exército. Além de acabar com a visão condutor, alerta.
Capitania dos Portos vai vistoriar
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O delegado da Capitania dos Portos, José Savio Feres Rodrigues, informou que a função da capitania é cuidar apenas da segurança da embarcação, como condições dos equipamentos, motores e vistorias.
Porém, o xerife dos mares avalia que a estrutura das embarcações têm que ser das melhor. Trata-se de um serviço público e, como as pessoas pagam, têm seus direitos. Feres avisa que semana que vem vai mandar uma equipe ao local pra bizolhar as reclamações.