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Itajaí

Quem é e o que faz este profissional cada vez mais requisitado

Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]


Por Sandro Silva


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Em menos de 20 anos, o Brasil será o sexto país com a população mais envelhecida do mundo. Uma estimativa que faz do cuidados uma profissão de destaque


Solange – que não se importa em ser chamada de Salete, seu segundo nome, – acorda todos os dias entre 5h30 e 6h da manhã. Depois de fazer o chimarrão, essa chapecoense filha de gaúchos que já mora na região há 38 anos, corre à internet para fuçar nos portais de notícias. “Aí tomo meu café, pego um mototáxi e venho para o trabalho”, conta. Solange Salete da Silva, 56 anos, ex-cabeleireira, mora no bairro Fazenda, em Itajaí.


Dona Ruth sempre foi uma mulher ativa. Por muitos anos, tocou restaurante, petiscaria e até uma sorveteria em Armação, na cidade de Penha. E isso morando em Itajaí. Vivia caminhando pra cima e pra baixo com o marido, o falecido Alfredo, administrador de barcos de pesca. “A gente era conhecido como o casal 20, porque andava todo dia de mãos dadas”, comenta, numa saudade confessa, bordada com um sorriso no rosto. Foram os exageros nas caminhadas e o peso da idade, acredita dona Ruth, que lhe detonaram o joelho. Há pouco mais de um mês, levou um tombo, lesionou a coluna. Pronto, a serelepe velhinha teve que se adaptar à nova vida: os movimentos estão restritos e a recuperação é lenta. Dona Ruth Rosa, 73 anos, mora no bairro São João, em Itajaí.

Pouco antes das 8h manhã, nos dias de semana, as vidas de dona Ruth e Solange se cruzam. Depois de praticamente atravessar a cidade na garupa de uma moto, a ex-cabeleireira chega à casa da comerciante aposentada. A partir daí, Solange assume uma tarefa que está se transformando numa atividade profissional cada vez mais comum no Brasil: cuidadora.

É um exercício de convivência que as duas têm sabido levar de uma forma leve. “A gente se encaixou, parece até que já éramos amigas. Ajudo ela a se levantar, a trocar de roupa, levo ao banheiro, ajudo no banho”, diz a moradora do bairro Fazenda, listando alguma das tarefas cotidianas para as quais foi contratada. “Vou esperar mais um mês para ver se fico com ela, porque já estou melhorando bastante”, avisa a aposentada, que agora caminha com dificuldade, com a ajuda de uma bengala.

Envelhecimento do país vai exigir mais gente preparada


Não há números oficiais sobre esses trabalhadores chamados de cuidadores. Não se sabe quantos são ao todo, qual a idade ou escolaridade média têm e nem, exatamente, quanto ganham. Mas há números e estimativas que justificam uma demanda de mercado para essa, digamos, nova profissão. “Hoje já temos no Brasil 12% de pessoas idosas, com idade acima de 60 anos. Em Itajaí já é mais de 9% da população”, afirma a enfermeira e mestre em geriatria Juliana Vieirade Araújo Sandri, uma das diretoras executivas da Associação Brasileira de Enfermagem.

Pra quem acha muito velhinho na praça, Juliana dispara estimativas. “Pelas previsões do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2025 seremos o 6º país mais velho do mundo e, em 2050, a tendência é que teremos uma população de 28% de idosos”, informa a enfermeira, emendando: “No futuro, quem tiver renda contratará um cuidador”.

Dona Ruth tem renda suficiente pra não esperar pelo futuro. Precisa e conseguiu contratar a cuidadora. Há pouco mais de três semanas, a aposentada ainda penava numa cama, usando fraldas geriátricas e sem poder se movimentar. Conseguiu atravessar a fase graças à ajuda de Solange, a quem também chama de Salete. “Quando esqueço um nome, chamo pelo outro”, brinca.

Dona de um bom humor daqueles raros de se ver, dona Ruth arranca a escova de cabelo das mãos da cuidadora, que lhe penteava pra ficar bonita nas fotos do DIARINHO. “Dá aqui. Isso eu ainda posso fazer”, finge uma bronca. É assim, feito duas colegas, que elas passam o dia, tocando os afazeres da casa.


Viu a profissão em expansão e agora investe na carreira

No começo de 2012, Mara Terezinha Cordova, 42 anos, se apresentou ao mercado de trabalho como cuidadora. Viu uma oportunidade de entrar numa profissão em expansão e fazer o que gosta. “Eu tenho o dom para isso. Eu já cuidava em casa de crianças. Aí, no ano passado, comecei a cuidar de pessoas com mais idade, tanto nos domicílios quanto em hospitais”, diz.

Mesmo nova na atividade, Mara já desenvolveu um senso ético. “O cuidador precisar dar muita atenção, muito carinho, muita paciência, e existem coisas que um cuidador não pode fazer”, alerta. A preocupação dela é com procedimentos que deveriam ser feitos por profissionais de saúde e acabam sendo praticados por cuidadores sem formação para isso. “Há pacientes com mais complexidade, que precisam se alimentar e tomar medicamentos por sonda, por exemplo. Isso, só um técnico em enfermagem pode fazer”, afirma.

Por isso, não perdeu tempo. Para continuar na profissão e ter um diferencial em relação aos demais cuidadores, começou, em fevereiro deste ano, o curso de técnico de enfermagem do Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac) de Itajaí. “Nessa quinta agora vou começar os estágios do curso”, conta, orgulhosa.

Mara não trabalha com carteira assinada. Prefere os contratos, já que seus clientes têm sido idosos com algum problema passageiro. Por plantão de 12 horas, que sempre faz à noite, cobra entre R$ 130 e R$ 250. Claro, o preço mais caro é cobrado em dias especiais, como Natal ou 1º do Ano.

“Minha mulher é tratada como um beija-flor”

Ao ser perguntada como é contratada, Neusita Damásio da Rosa, 47, não se fez de rogada. Levantou do sofá da pequena mas bem arrumada sala de estar da casa onde mora, no loteamento Santa Regina, e correu ao quarto. Voltou rapidinho para exibir, orgulhosa, a carteira de trabalho. “Cuidadora de idosos”, consta na carteira.

Não pense que isso é euforia de quem está começando na profissão. Neusita está há quase 20 anos cuidando de pessoas. “É o que eu gosto de fazer. Nasci para isso”, afirma. Começou como cozinheira numa casa de repouso para idosos em Santo Amaro da Imperatriz, na grande Florianópolis. “Estava há um mês lá, e o dono viu que o meu negócio era cuidar de idoso. Então me ofereceu uma chance, e eu abracei”, conta. Era 1994. Três anos depois, já era atendente de enfermagem. “Dali, não parei mais”.

Neusita nem lembra quantas pessoas já acompanhou. A maioria, até dar o último suspiro. “Todos que eu pego, geralmente vou até o final. Sempre vou ao velório, porque acho que é respeitoso. Se tu cuidas, tu tens que ir até o final”, ensina, com ar de autoridade no assunto.

A família Pezzini de Souza, tradicional em Cordeiros, o bairro mais populoso de Itajaí, fez questão de se reunir inteira para conversar com o DIARINHO. O marido e os filhos de dona Clarinda Pezzini de Souza, 86 anos, queriam afiançar a confiança que têm nas três cuidadoras que se revezam numa atenção de 24 horas para a professora que, durante décadas, deu aulas e foi supervisora no colégio Antônio Ramos.

Dona Clarinda tem mal de Alzheimer, uma doença degenerativa que atinge o cérebro. Hoje, não fala mais e precisa de cuidados constantes. Neusita está entre as profissionais contratadas para dar à conhecida professora aposentada dias mais dignos. Divide a tarefa com as colegas Claudete Gonçalves, a Dete, 51, e Lourdes Kerschner, 53. “A gente ainda tem uma secretária, para dar suporte”, ressalta Solândia de Souza Bacca, 53, filha de dona Clarinda, referindo-se à empregada doméstica Patrícia dos Santos, 25.

Não é fácil para o orçamento familiar manter três cuidadoras. Um custo alto, que seu Arnoldo de Souza, conhecido por todos como seu Antônio, faz questão de tirar das economias que fez a vida toda. “Minha mulher é tratada como um beija-flor”, deixa escapar o saudável e bem apessoado senhor de 86 anos, numa declaração de amor que deixa os presentes com os olhos marejados.

Mais de 100 entrevistas para contratar duas cuidadoras

Com exceção de Neusita, que pela experiência que tem veio bem indicada por conhecidos da família, não foi fácil aos Pezzini de Souza encontrar as outras cuidadoras. Não que faltasse gente para função. “Fiz mais de 100 entrevistas. Algumas até de uma hora”, afirma Solândia. O que faltou para ela foram pessoas que inspirassem confiança. Dete e Lourdes passaram na seleção e reforçaram o time com Neusita.

Solândia sabe o risco de ter alguém que não é da família dentro de casa. Por isso, fez questão de tratar pessoalmente da busca e seleção das cuidadoras. “Busquei no DIARINHO (usou os classificados do Transe Tudo) e conversei com todas. Não existe um padrão pra contratar, foi feeling mesmo, intuição”, descreve. A família aprovou as contratações. “Brinco que elas são minhas filhas”, interrompe seu Antônio, para demonstrar o carinho que tem pelas cuidadoras.

E carinho é uma palavra que foi encontrada na boca de todas as cuidadoras. “E tem que ter. Só por dinheiro, não pode trabalhar nessa profissão”, reforça Solândia.

Cuidador não pode assumir tarefas dos profissionais de saúde

Apesar da atividade de cuidador integrar a classificação Brasileira de Ocupações (CBO) do ministério do Trabalho, a profissão ainda não é regulamentada no país. Há anos, o Congresso Nacional avalia vários projetos que propõem o reconhecimento da atividade como profissão. Má vontade dos deputados e senadores? Nesse caso, não. O que pinta é a dúvida sobre o que faz um cuidador e até onde vão suas responsabilidades.

Existe, ainda, a pressão dos órgãos de classe, principalmente da área da saúde, que temem que os cuidadores assumam tarefas que possam colocar em risco os pacientes. “Cuidador não é profissional da saúde”, faz questão de dizer Juliana Sandri, dirigente da associação Brasileira de Enfermagem.

A enfermeira não é a única com esse pensamento. “O papel do cuidador é fundamental, mas é uma ocupação doméstica. A função dele é apenas acompanhar e cuidar das pessoas, não fazer procedimentos que são de um profissional de saúde”, reforça a psicóloga Kátia Simone Ploner.

Kátia e Juliana integram a equipe de profissionais de saúde que coordenam o grupo de Estudo e Apoio aos familiares e Cuidadores das Pessoas com Doença de Alzheimer e outras Demências (GEAZ) da Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Pelo menos uma vez por mês se reúnem com parentes de pacientes e com cuidadores contratados pelas famílias.

As duas sabem que, na prática, a grande maioria dos cuidadores mede pressão, vê o nível de açúcar no sangue, aplica injeções e até coloca e administra sonda nos pacientes. “É o mesmo risco que uma pessoa que não sabe dirigir pegar um carro e sair por aí. É risco de morte!”, compara Juliana. Quem poderia fazer atividades como aquelas, explica, seriam profissionais como o auxiliar ou o técnico de enfermagem.

A polêmica é tanta que, em meados deste ano, a deputada federal Benedita da Silva (PT), ex-empregada doméstica, fez um pedido formal ao Congresso Nacional para que nenhum projeto relacionado aos cuidadores seja votado antes que se façam audiências públicas em todo o país para deixar bem claro qual é o papel de um cuidador.

Formação tem que priorizar lado humano, diz fisioterapeuta

Da conversa com a fisioterapeuta Idalena Jaboinski Silva, 56 anos, dá para pegar duas dicas. A primeira é que, se você quer ser cuidador só pra ganhar dinheiro, não vai se dar bem na profissão. A segunda é que, se vai contratar alguém para acompanhar diariamente um parente enfermo, idoso ou com necessidades especiais, não basta se fiar apenas na formação que consta no currículo do candidato.

Os atributos de um cuidador, diz a diretora do instituto Fisiomar, de Itajaí, vão além dos técnicos. “Quando nós formamos um profissional, ressaltamos o lado humano, pois é preciso que seja uma pessoa dedicada, que não seja grosseira, que saiba ouvir, que esteja preparada para lidar com a morte”, explica. Por isso, para Idalena, profissionais de saúde como técnicos ou auxiliares de enfermagem até podem ser cuidadores, mas a capacitação destes profissionais não vai além de procedimentos de saúde.

A função do cuidador, afirma, é bem mais abrangente: ele precisa garantir que o dia a dia daquelas pessoas seja mais digno. “O profissional tem que estar preparado para trabalhar com pessoas com autoestima destruída”, observa. Por isso, levantar o astral com uma boa conversa, levar para passeios agradáveis ou ler para o acompanhado é tão importante quanto saber dar um banho ou ministrar alimentos e medicamentos.

E o cuidador, diz a fisioterapeuta, não trabalha apenas com idosos. Precisa estar preparado para acompanhar também pessoas com alguma limitação temporária ou necessidades especiais. “É uma profissão para pessoas que se interessam pelo outro como ser humano. O resto, se aprende”, discursa.

Idalena ajudou a montar a grade curricular do curso de cuidadores que o instituto Fisiomar reabre em março do ano que vem. Fez questão de incluir no conteúdo, além de informações técnicas, tópicos como ética, relacionamento e convivência com a família, qualidade de vida e até o indigesto assunto “morte”.

A fisioterapeuta fala com propriedade sobre o tema, não só porque é diretora do instituto Fisiomar, que prepara para o mercado de trabalho profissionais cuidadores: além da formação como profissional da saúde, durante 14 anos conviveu quase diariamente com cuidadores que acompanhavam sua mãe, falecida no ano passado.




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