Itajaí

Parque da praia Grossa não é aprovado e sessão acaba em baixaria

Em votação tumultuada, a proposta de criar um monumento natural foi reprovada por oito votos a quatro

Não houve jeito. Apesar da iniciativa popular em propor uma lei para transformar a praia Grossa e a ponta do Cabeço em um monumento natural, a fim de preservar a mata atlântica e criar um parque e explorar o local com ecoturismo, a maioria dos vereadores de Itapema disse não. O resultado da votação foi oito a quatro e provocou a indignação do povo, que lotou o auditório da câmara na noite de ontem. O plenário quase foi invadido. Os vereadores, no fechamento desta edição, cogitavam ir à delegacia registrar um BO.

As portas do auditório foram abertas às 18h50, apenas 10 minutos antes do horário da sessão, que começou tranquila. Aos poucos, os manifestantes foram chegando e socaram o plenário. Muitos carregavam ...

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As portas do auditório foram abertas às 18h50, apenas 10 minutos antes do horário da sessão, que começou tranquila. Aos poucos, os manifestantes foram chegando e socaram o plenário. Muitos carregavam cartazes verdes em forma de árvores com o nome dos vereadores. Após os trâmites legais e a leitura das indicações dos vereadores, a tribuna foi ocupada pelo povo que tinha se inscrito. O primeiro a falar foi o advogado voluntário e autor da lei de iniciativa popular, Rafael Baumgartner. “Gostaria de dizer que nós, do movimento ambientalista, não somos meia dúzia de ecochatos e maconheiros, como disseram por aí”, lascou o dotô, que defendeu o projeto tendo como base a lei federal da mata atlântica, que proíbe o corte de vegetação quando houver a existência de animais e plantas ameaçados de extinção, como é o caso da praia Grossa. Rafael aproveitou para ler uma reportagem antiga de um jornal local onde a presidente da casa, Nilza Simas (PSD), e o vereador Marinho Silva (PPS) defendiam a preservação da praia Grossa. O público foi ao delírio.

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Em seguida, o advogado que representa os construtores, Edson de Deos, ocupou a tribuna para defender um dos projetos que prevê a construção de mais de 180 casas e dois blocos com apartamentos no local. Ele foi interrompido várias vezes pelo público. A presidente Nilza teve que pedir silêncio várias vezes, mas o povo também não perdoou a vereadora, que chegou a ser vaiada.

A vez dos vereadores falar chegou e Vanio Cesar (PT), Lázaro Júnior (PSDB), Fabrício Lazzari (PP) e Magnus Guimarães (PDT) usaram a tribuna para reafirmar seus votos a favor do projeto de lei. A cada pronunciamento, novas manifestações eufóricas do povo. O projeto foi a votação e nenhuma novidade. Os únicos que votaram a favor foram os quatro. O povo se revoltou, e muitos pegavam os cartazes que empunhavam e batiam no chão em forma de protestos. Gritos de “vendidos”, “não me representa”, “vergonha” e “assassinos” eram os mais ouvidos. Os vereadores quase se borraram de medo. Uma mulher chegou a dar uma cusparada que quase acertou a presidenta Nilza. A PM foi chamada e os vereadores ensaiavam ir à depê pra registrar um BO ainda na noite de ontem.



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