Itajaí

Rapaz morre ao tentar salvar parentes no mar

Ele foi tentar salvar o irmão e o sobrinho, que também tavam se afogando

Um afogamento na tarde de ontem marcou o domingo ensolarado na praia de Taquaras, na Maravilha do Atlântico. Por volta das 13h, Carlos Alexandre Nunes Pelentir, 25 anos, de Campos Novos, entrou no mar pra resgatar o sobrinho de 12 anos e o irmão, pai do guri. Ele acabou sendo arrastado pela correnteza e morreu afogado. Pai e filho foram socorridos por banhistas e, depois de atendidos pelos bombeiros, foram encaminhados ao hospital Ruth Cardoso.

Daniel Dutra, tenente do corpo de Bombeiros, conta que pai e filho passam bem. “O caso do pai era um pouco mais grave, mas eles não correm risco de morte”, garante. Apesar de ter um posto de guarda ...

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Daniel Dutra, tenente do corpo de Bombeiros, conta que pai e filho passam bem. “O caso do pai era um pouco mais grave, mas eles não correm risco de morte”, garante. Apesar de ter um posto de guarda-vidas na praia, não tem nenhum vermelhinho trampando.

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Daniele Volpato, que trabalha num hotel em frente à praia, alerta que o mar é muito perigoso ali, e que desde o verão passado não tem guarda-vidas na praia de Taquaras. “Indignados, nós ligamos para o corpo de Bombeiros e o soldado que me atendeu pediu que eu ligasse na terça-feira para saber quando colocarão guarda-vidas na praia”, desabafa.

Segundo os bombeiros, mesmo que tivesse guarda-vidas no local, a família tava muito longe do posto, o que impossibilitaria de qualquer forma o socorro. Pro tenente Daniel, os banhistas foram muito imprudentes. “O mar estava muito revolto e, além disso, ali é uma praia de tombo, você dá dois passos e já não dá mais pé”, diz.

Esse foi o segundo afogamento registrado desde o início da pré-temporada da Operação Veraneio.

Só no final de novembro

As praias agrestes só terão guarda-vidas no final de novembro, quando começa a temporada de verão. Segundo o tenente, as praias agrestes não têm registrado afogamentos durante o inverno e pré-temporada, por isso não justificaria manter guarda-vidas durante o ano inteirinho. “É uma questão de distribuição mesmo. Na praia Central, por exemplo, temos guarda-vidas o ano todo”, explica.

O vermelhinho diz que outro problema dos bombeiros é a falta de recursos, motivo pelo qual o comando precisa dividir a prestação de serviços de acordo com a demanda. “Antes de terminar novembro estaremos em todos os postos”, garante.

Desaparecido em Bombinhas

Por volta das 16h de ontem outro afogamento rolou na região, desta vez no costão norte da praia de Bombas. Paulo César de Souza, 36, natural de Brusque, entrou na água, foi arrastado pela correnteza e se afogou. O corpo ainda está desaparecido e os bombeiros devem retomar as buscas hoje pela manhã. “A última informação que tivemos é que o corpo foi visto boiando perto do costão, mas não conseguimos encontrá-lo até o anoitecer”, conta o tenente Daniel, que participou das buscas.

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