Começa neste domingo em Le Havre, na França, uma das regatas mais importantes do Planeta: a Transat Jacques Vabre. E na edição de 2013 os veleiros vão cruzar o Oceano Atlântico em direção a Itajaí. E dessa turma toda, 26 embarcações são da Classe 40, uma das categorias mais fortes e mais procuradas pelos velejadores da Zoropa.
São 133 barcos da categoria em atividade no mundo, sendo que novas unidades serão entregues ainda neste ano. A maioria da flotilha está na França, mas países como Inglaterra, Alemanha e Estados ...
 
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São 133 barcos da categoria em atividade no mundo, sendo que novas unidades serão entregues ainda neste ano. A maioria da flotilha está na França, mas países como Inglaterra, Alemanha e Estados Unidos também apostam neste tipo de embarcação. Espero que a chegada da Transat Jacques Vabre em Itajaí motive os velejadores brasileiros a ter um modelo da Classe 40. A troca de ideias com os europeus pode ajudar no processo, disse Muriel Robin, diretora da Classe 40.
O barco tem comandos específicos pra navegações de uma pessoa ou de dupla. Porém, para uma regata, pode receber até seis participantes. Como o nome diz, são 40 pés ou 12,18 m com oito velas disponíveis. É um veleiro que pode ser tocado de maneira simples e fácil, ao contrário dos mais velozes, como o IMOCA e os trimarãs de 70 pés. É possível cozinhar e dormir a bordo. Por isso classifico a Classe 40 como a mais humana das categorias, explicou Muriel Robin.
Na Transat Jacques Vabre 2013, a maioria das 26 duplas é amadora ou tem a chancela de Pro-Am (profissional velejando com um amador). A regra também permite homens e mulheres correrem juntos. Os exemplos desta edição são Hannah Jenner e Rob Windsor (11th Hour), Louis Duc e Stéphanie Alran (Phoenix Europa) e Michelle Zwagerman e Patrick Conway (Croix du Sur).
Thomas Ruyant, do barco Dunkerque - Planete Enfants, tem uma carreira cheia de resultados em regatas viajando solitário. Mesmo com status de profi, o francês de 32 anos incentivou outros velejadores, inclusive alguns brazucas, a fazer travessias em veleiros como o Classe 40. É um barco estável e seguro para atravessar o oceano. Cabe à tripulação aumentar ainda mais a segurança a bordo. Ao contrário dos trimarãs e catamarãs, os veleiros da categoria devem demorar mais de 30 dias para chegar ao Brasil. O 40 pés não têm uma aceleração rápida, mas depois que o barco embala, fica rápido, contou.