Itajaí

Itajaí tá perto do título inédito

City peixeira segue na frente na briga contra a galega Blu

Por Adriano Assis

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Nos últimos 10 anos, Josimari Alves, a Josi, disputou o vôlei de duplas dos Jogos Abertos e sempre foi campeã. Passou por cidades como Concórdia, Blumenau, Balneário Camboriú e, neste ano, foi pra Blumenau por Brusque, com Piluca.

Na Terra dos Alemóns ela conheceu a derrota. Numa partida que só terminou no tie-break, Andrea Teixeira e Paola Medeiros garantiram mais um troféu pra Itajaí na manhã de ontem. Vitória por 2 sets a 1 (21 a 17, 17 a 21 e 17 a 15).

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A partida começou do mesmo jeito de sempre: com muito equilíbrio. Josi e Piluca chegaram a fazer 16 a 14, com muitos erros da peixeirada. Mas aí tudo passou a dar certo. Com um bloqueio de Paola, uma bola fora de Brusque e uma patada de Andrea, Itajaí virou o jogo no primeiro set pra não perder mais e fechar em 21 a 17.

Buscando o 11º título, Josi fez a diferença pra dupla marrecada abrir 10 a 3. Andrea e Paola se recuperaram e encostaram no marcador, mas não evitaram a derrota com uma bola de Josi no fundo, fechando em 17 a 15.

A disputa, que já era tensa, ficou ainda mais no tie-break. Sacando forte, Andrea abriu o set com ponto peixeiro, que logo tomou a virada e depois viu Paola empatar em 3 a 3. A maior vantagem foi quando Itajaí abriu 7 a 4, mas tomou a virada pra 10 a 9. O primeiro match point também foi para as adversárias. Mas foi salvo. E foi ficando empatado até Paola fazer 16 a 15 e ganhar o match point. O rali final só terminou quando Paola foi lá em cima, bloqueou o ataque adversário e viu a bola ficar na areia. Fim de jogo.

“Quando ela veio pra rede, eu pensei: vou enfiar meu braço e mandar essa bola pra lá”, contou a gatinha de 20 anos, atleta da seleção brazuca sub-21, que defende Itajaí pela segunda vez nos JASC. “Meu Deus, que sufoco, foi um jogão. Pegado do início ao fim”. Quem também sofreu foi seu pai, Edevaldo Medeiros, o popular Jacaré. “Hoje eu fiquei muito nervoso”, revela.

Pra Andrea Teixeira, em seu terceiro ano de JASC por Itajaí, a vitória teve um prazer a mais. “Eu sou bicampeã dos Jogos de São Paulo, fui campeã no Paraná e faltava Santa Catarina. Ganhar o JASC tem um gosto especial”, diz. Se Itajaí perdesse, as duplas teriam que fazer mais uma partida de tarde, pra desespero de Andrea. “Eu tava morta. Tinha que terminar de manhã”, diz a esposa de Gilmar Nascimento Teixeira, o Kid, ex-seleção brazuca de vôlei de quadra.

As areias dos alemóns fazem muito bem pra peixeirada. Foi no mesmo parque, há 10 anos, que Itajaí ganhou com Rogério e Guilherme o primeiro ouro do vôlei da cidade nos JASC, como lembra Daise Lamim, do Itajaí Pró-Vôlei. Agora são três. O troféu de Andrea e Paola é o primeiro no feminino.

Parceria que funciona

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No mesmo momento que era decidido o caneco do feminino, na quadra ao lado Itajaí e Blumenau disputavam pra ver quem ia pra final do masculino com Floripa. Melhor para os peixeiros Bruno e Alison, que venceram com 21 a 18 e 21 a 19.

No ano passado, os dois foram adversários. Por Criciúma, Alison roubou o bronze de Bruno. Mas pouco depois nasceu uma parceria que é o ponto forte da equipe. “O nosso time tem uma energia boa. Uma parceria dentro e fora da quadra, e isso faz dierença lá dentro”, garante Alison.

Ditarde rolou a final contra a dupla manezinha Sérgio Ceará e Thiago. Mas na decisão não deu pros peixeiros. Eles pegaram pela frente Florianópolis, que contou com a lenda do JASC, Ceará, pra faturar a medalha de ouro. Ao lado de Tiago, Ceará conquistou seu 10º título nos Jogos Abertos ao fazer 2 sets a 0, com um duplo 21 a 12.

Briga promete ser das boas até o final

O começo da tarde foi de alvoroço nos Jogos Abertos da Santa & Bela (JASC), que seguem até sábado na Terra dos Alemóns. Três troféus foram entregues pra city peixeira (ginástica artística masculina e feminina e vôlei de duplas feminino), abrindo 49 pontos de vantagem para a equipe da casa no quadro de pontuação, que é o que vale para o título geral.

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Só se comentava sobre a campanha de Itajaí. Vem aí o primeiro título na história? Pode ser, mas a briga vai ser boa. Ditarde Blumenau se recuperou, venceu os dois naipes do caratê e bolão 16 feminino e ainda teve vitória no tribunal, onde foi aceito o recurso e mantido, assim, o título do triatlo masculino.

No basquete feminino, Itajaí perdeu pra Floripa por 43 a 41, ficando em quarto lugar, somando três pontos. Blumenau fez a final contra Chapecó, em jogo não encerrado até o fechamento da edição. Ganhando, soma 13 pontos. Perdendo, faz oito. Assim, a terça-feira terminou com a vantagem da peixeirada pra turma da casa em 24 ou 29 pontos. Faltam 24 troféus pra serem entregues. Hoje tem início a bocha masculina da divisão especial e a natação. Tem ainda o término dos dois naipes do xadrez. Ontem começou o tênis de mesa.

No handebol masculino, o time de Blumenau já está eliminado, não passando nem da primeira fase. A city peixeira fez a eliminatória contra Caçador, mas perdeu por 23 a 22. Quem vai fazer semifinal é Balneário Camboriú, que venceu Chapecó por 34 a 24. Hoje pega Joaçaba, às 17h30, na quadra seis do Sesi.

Atletismo: amor de infância

O gosto por correr e pular, Eliomar Tavares Inácio, 24, tem desde criança. De tanto gostar, passou a se destacar no atletismo na escola básica Elias Adaime, no Promorar, e foi convidado pra treinar com a associação Comunidade do Atletismo (ACA). Onze anos depois, lá está ele, em seu sexto jogos Abertos da Santa & Bela, defendendo a city peixeira.

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Eliomar começou na marcha atlética, passando depois para o decatlo, onde é especialista na prova e tem duas medalhas de ouro. Ontem brigava pela terceira. “Vai ser decidido só na útima prova. Tá entre mim, Blumenau [Pedro Nascimento] e Criciúma [Luiz Henrique Berti]”, comentou ditarde, antes da prova do salto com vara (oitava de 10 provas). Se faltava muito pra saber o campeão, uma coisa era dada como certa. “Vai ter recorde”, avisava o peixeiro, que ano passado disputou os jogos por São José.

Ele não era o único a disputar a prova por Itajaí. O Isaac Custódio, 30, mineiro de Coronel Fabriciano, demorou um pouco pra perceber que sua força não era tão normal. “Eu corria muito e pedalava muito também, ia da minha casa ao centro de bicicleta em três minutos”. Depois ele percebeu que tinha talento pra velocidade e passou a fazer atletismo. Finalista de troféu Brasil no salto triplo, sua especialidade, o atleta da Terra do Pão de Queijo, conheceu por um amigo a equipe peixeira e pediu pra ser contratado; foi aceito. Este é seu segundo JASC. “Eu achava que a estrutura de Minas era boa, mas agora vi que lá estão engatinhando”, elogia.




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