Itajaí

Família da idosa fecha avenida Brasil

Motoras atravancados no trânsito, ao invés de reclamar, aplaudiram a manifestação

Usando roupas brancas e segurando balões da mesma cor, cerca de 20 pessoas fecharam ontem à tarde um trecho da movimentada avenida Brasil, na esquina da rua 1401, no centro de Balneário Camboriú. A ação foi uma forma de parentes e amigos da aposentada Oracy Dall Pizzol Zanini, 86 anos, protestarem contra as condições do trânsito e a suposta imprudência de um motora, que resultaram na morte da velhinha atropelada no começo da tarde de terça-feira da semana passada. O grupo foi aplaudido por motoristas e motociclistas ao fim da manifestação.

Entre os manifestantes tavam os três filhos de dona Oracy. Parados bem em frente ao local onde a mãe perdeu a vida, os irmãos Wagner, 51, Edimar, 58 e Mariza Zanini, 60, comandaram a manifestação ...

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Entre os manifestantes tavam os três filhos de dona Oracy. Parados bem em frente ao local onde a mãe perdeu a vida, os irmãos Wagner, 51, Edimar, 58 e Mariza Zanini, 60, comandaram a manifestação. Junto com amigos, além de homenagear a memória da aposentada, aproveitaram para pedir paz no trânsito. Um cavalete com uma foto da idosa, dois vasos de flores e balões brancos foram usados pra decorar a esquina da Brasil com a 1401.

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O grupo esperou até às 13h53 pra tomar a avenida. Aquela foi a hora exata em que o acidente aconteceu e foi registrado pelas câmaras de segurança de uma loja que fica bem na esquina. Em volta da faixa de segurança pintada na noite depois do acidente e de mãos dadas, os amigos e parentes de dona Oracy rezaram um Pai Nosso e uma Ave Maria, observados por motoristas e motociclistas.

Mariza, que morava junto com a mãe num apartamento no edifício Boston, pertinho do local do acidente, chegou a ver dona Oracy estarrada no asfalto. Ela estava na avenida Brasil quando escutou a freada de um caminhãozinho de cerveja e um estouro. Correu pra ver o que tinha acontecido e desmaiou, ao perceber que a vítima a própria sua mãe. “Ainda não caiu a ficha”, comentou.

Wagner, filho caçula de dona Oracy, não escondeu a revolta pela falta de segurança no local. “Não tem semáforo e redutor de velocidade. Nem faixa de segurança tinha no dia do acidente. Minha mãe era lúcida e acostumada a andar por aqui, mas não tinha proteção nenhuma pra atravessar rua”, carcou. “Infelizmente, acho que tinha chegado a hora da minha mãe, mas que a morte do jeito que foi sirva de alerta para que se respeitem os pedestres”, completou.

Edimar, o filho do meio, mora há 20 anos nos Estados Unidos e ficou sabendo do acidente através de um telefonema. “Corri pra conseguir chegar a tempo. Foi triste, e acho importante essa manifestação pra chamar a atenção pros problemas de sinalização”, disse.

O acidente

As imagens gravadas pela câmera de segurança de uma loja mostram que a idosa, junto com a cachorrinha de estimação, atravessava a avenida Brasil em sentido à avenida Atlântica. O bondindinho parou, e dona Oracy aproveitou pra atravessar pela frente do buso. Ao chegar no outro lado da pista, foi atingida pelo caminhãozinho Hyunday, placa MIK-7187 (Balneário Camboriú), da cervejaria Germânica. O bruto era dirigido por José Alexandre Machado, 19.



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