Este flagrante demonstra bem a anarquia que reina no trânsito de BC. São seis horas da tarde. Saída de colégio. Parece estar tranquilo, mas há muitos veículos circulando na rua em frente a esta aí da foto. O burburinho é geral: O que é isso? Era a pergunta mais comum entre os pais das crianças do colégio. O Mercedão resolveu parar no meio da rua. O empregado deu uma isoladinha básica e começou a lavar o carro! Um pai revoltado disse que iria tocar em cima, mas o Mercedão saiu antes. Abuso! total.
Modelo português
Prefa fez o passeio público novo em frente ao Angeloni. Algumas tampas, como esta da foto, ficaram abaixo do nível da calçada. Agora, surgiu isso aí da outra foto. Recebi o seguinte comentário para justificar a nova intervenção sobre o passeio: Essa calçada está ficando cheia de poça. Eles estão rasgando de fora a fora para a água escoar. Putz... estou sendo injusto com os portugueses...
Pai do prefeito
Cidadão passa pelas obras da Tamandaré e dá uma parada para observar. Até que chega um senhor já esculhambando a obra, acusando o prefeito de só fazer melhorias no centro da cidade enquanto os bairros estão abandonados e cheios de mato. O cidadão ouviu tudo e ainda deu uma provocada: - Você sabe de quem é aquele busto ali? O senhor respondeu que não. É o pai do prefeito. O senhor não se conformou e retornou com os xingamentos até que o cidadão encerrou o assunto: - Brincadeira, aquele é Tamandaré, o Almirante que dá nome a praça...
Sugestão I
O senhor da historinha acima mora na Vila Real. Realmente, ele tem razão. O mato está tomando conta. Vou dizer: no Estaleiro passou um pente fino e vou dizer por quê. É que o prefeito ERD esteve lá para assinar o contrato da água e esgoto e soltar foguetes. A presidenta da associação, a Zezé, aproveitou para falar sobre um monte de coisas. Resultado: fizeram a barba do mato e fecharam os buracos do acesso da Sultepa. Só não houve jeito mesmo pras plaquinhas indicativas de ruas, que estão abandonadas. Aí é outra história. Empresa amiga, que tem a concessão, coloca as novas se quiser. Ou estou errado?
Sugestão II
E é assim que funciona. Em equipe de descompromissados, despreocupados e acomodados, só mesmo a figura do prefeito pra dar jeito. Sugiro a cada presidente de associação que convide o prefeito para dar uma voltinha em seus respectivos bairros. Vai que dá certo.
Ato em memória
Estava programado para ontem, às 13h, ato em memória a sra. Oracy, vítima de atropelamento na avenida Brasil. Cartazes foram colocados em alguns comércios próximos de onde a senhora foi atropela, próximo à rua 1401. Pelo respeito à vida dos pedestres é o nome do ato. O atropelamento de dona Oracy foi uma fatalidade. Quem vai saber? O fato é que a avenida estava sem sinalização depois de ser recapeada. Aliás, fora algumas faixas em esquinas, esta avenida permanecia até ontem quase nada sinalizada. Traga sua voz, traga sua indignação, estava escrito no cartaz.
Boa notícia
Professores que trabalham na academia ao ar livre comemoram o sucesso nestes primeiros dias em funcionamento. Cerca de 300 pessoas estão cadastradas e malhando. A fórmula é simples: quando se colocam as coisas nas mãos de profissionais, a chance de dar certo é infinitamente maior que na mão de políticos que acham que sabem tudo, mas não sabem de absolutamente nada.
Conformismo
Segunda-feira, foram 25 minutos entre a avenida do Estado - com 3ª - até a rua do hospital do Coração. Liguei antes avisando que, talvez, iria atrasar. Cheguei na clínica exatamente no horário. Peguei o retorno (isso mesmo) e fui atendido meia hora depois do horário da consulta que não durou cinco minutos. Para encerrar: 11º, dispara um ensurdecedor alarme e ninguém piscou. Sem pânico. Não é possível se conformar com um tipo de sequência dessas.
Sushi agradece
Sabe as obras do Marambaia que, ao que tudo indica, será tubulado? Acho que assim que entubarem, abre um sushi ao lado ali onde funcionava o Metrô. Veja bem: acho.
Memorial é aqui
Triste ver o Memorial da América Latina ser consumido pelo fogo e saber que tudo não passou de negligência das autoridades públicas. Quando aconteceu a tragédia em Santa Maria, foi aquele fuzuê. Fiscalizou-se tudo. Tá certo, a poeira baixou e não se fala mais nisso. Só que, no caso de prédios públicos, conta a lenda que a maioria deles está irregular. Porque não um pente fino nos prédios públicos aqui da região? Ora, simples: o poder público está degradado. Ninguém se preocupa com mais nada a não ser com seu próprio interesse. É lamentável, mas é verdade. E assim caminha a humanidade.