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De Olho no Fisco

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Advogada Tributarista. @lauraamadoadv nas redes sociais.

Como a Receita Federal sabe tanto?


Como a Receita Federal sabe tanto?
(foto: ilustrativo)

A imagem do leão, símbolo da Receita Federal, nunca foi tão tecnológica. Longe dos tempos em que a fiscalização dependia de denúncias e processos manuais, hoje o fisco conta com um arsenal digital poderoso.

O uso intensivo de inteligência artificial (IA) e o cruzamento massivo de dados aumentaram exponencialmente o rigor e a eficiência na fiscalização.

Entender como esse “Leão digital” opera e quais cuidados tomar é crucial para evitar surpresas desagradáveis.

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O uso intensivo de inteligência artificial (IA) e o cruzamento massivo de dados aumentaram exponencialmente o rigor e a eficiência na fiscalização.

Entender como esse “Leão digital” opera e quais cuidados tomar é crucial para evitar surpresas desagradáveis.

Leão digital: cruzamento de dados

A Receita Federal construiu, ao longo dos anos, um ecossistema robusto de coleta de informações. Diversas pessoas físicas e jurídicas alimentam seus supercomputadores. Veja as principais fontes:

e-Financeira: instituições financeiras (bancos, corretoras, seguradoras, etc.) são obrigadas a informar à Receita Federal todas as movimentações financeiras de seus clientes acima de certos limites

DECRED (Declaração de operações com cartão de crédito): as administradoras de cartão de crédito informam todas as operações com valores mensais superiores a R$ 5 mil para pessoas físicas. Sim, aquela polêmica do pix não tinha sentido.

DOI (Declaração sobre Operações Imobiliárias): cartórios informam todas as transações de compra e venda de imóveis.

DIMOB (Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias): construtoras, incorporadoras e imobiliárias informam dados sobre comercialização e aluguel de imóveis.

DIRF (Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte): empresas informam os rendimentos pagos e o imposto retido de seus funcionários e prestadores de serviço.

NF-e (Nota Fiscal Eletrônica) e NFS-e (Nota Fiscal de Serviços Eletrônica): praticamente todas as transações comerciais e de serviços geram documentos eletrônicos que são acessíveis ao Fisco.

Pix e outras transações digitais: embora o sigilo bancário seja protegido, as movimentações via pix e outras plataformas digitais, quando vinculadas a CPFs e CNPJs, geram rastros que, cruzados com outras informações, podem indicar inconsistências.

Redes sociais: o Fisco pode utilizar informações públicas de redes sociais para identificar padrões de consumo e estilo de vida incompatíveis com a renda declarada, servindo como indício para uma fiscalização mais aprofundada. A “ostentação” online pode custar caro!

A Receita Federal está cada vez mais eficiente em sua capacidade de fiscalizar. O cruzamento de dados e o uso de inteligência artificial apertaram o cerco contra a sonegação.

A melhor estratégia é a prevenção: mantenha suas finanças organizadas, seja transparente em suas declarações e, na dúvida, consulte sempre um profissional. O Leão digital não dorme!

Se você tem dúvidas ou experiências para compartilhar sobre esse tema, sinta-se à vontade para entrar em contato. Estamos aqui para continuar esse diálogo e buscar soluções!

 

 


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