Colunas


Ideal Mente

Ideal Mente

CRP SC 19625 | Contato: (47) 99190.6989 | Instagram: @vanessatonnet

Por que repetimos os mesmos erros (mesmo sabendo que vai dar errado)?


Por que repetimos os mesmos erros (mesmo sabendo que vai dar errado)?

Você já se pegou dizendo: “De novo isso?” Seja em relacionamentos, escolhas profissionais ou até em pequenas decisões do dia a dia, muitos de nós repetimos padrões que já sabemos, racionalmente, que não funcionam. Mas por que insistimos em erros conhecidos?

A resposta está menos na lógica e mais no comportamento emocional. O cérebro humano é uma máquina de hábitos. Quando repetimos algo — mesmo que seja disfuncional — ele entende aquilo como “seguro”, simplesmente por ser familiar. O desconforto do novo, da mudança, parece mais ameaçador do que o conhecido incômodo daquilo que nos faz mal. É o que chamamos de zona de familiaridade emocional.

Outro fator importante são os esquemas mentais formados na infância. Se alguém cresceu aprendendo, por exemplo, que precisa agradar aos outros para ser amado, é provável que continue se sacrificando em relações desequilibradas na vida adulta. Mesmo sofrendo, a pessoa repete o padrão porque, em algum nível, ele ainda faz sentido emocional — mesmo sendo irracional.

A boa notícia? Com autoconhecimento e apoio psicológico é possível romper esses ciclos. O primeiro passo é a consciência: perceber que o padrão existe. O segundo é entender sua origem. ...

Já tem cadastro? Clique aqui

Quer ler notícias de graça no DIARINHO?
Faça seu cadastro e tenha
10 acessos mensais

Ou assine o DIARINHO agora
e tenha acesso ilimitado!

A resposta está menos na lógica e mais no comportamento emocional. O cérebro humano é uma máquina de hábitos. Quando repetimos algo — mesmo que seja disfuncional — ele entende aquilo como “seguro”, simplesmente por ser familiar. O desconforto do novo, da mudança, parece mais ameaçador do que o conhecido incômodo daquilo que nos faz mal. É o que chamamos de zona de familiaridade emocional.

Outro fator importante são os esquemas mentais formados na infância. Se alguém cresceu aprendendo, por exemplo, que precisa agradar aos outros para ser amado, é provável que continue se sacrificando em relações desequilibradas na vida adulta. Mesmo sofrendo, a pessoa repete o padrão porque, em algum nível, ele ainda faz sentido emocional — mesmo sendo irracional.

A boa notícia? Com autoconhecimento e apoio psicológico é possível romper esses ciclos. O primeiro passo é a consciência: perceber que o padrão existe. O segundo é entender sua origem. Só assim conseguimos fazer escolhas diferentes, mais alinhadas com quem somos hoje — e não com o que aprendemos a ser para sobreviver no passado.

A psicoterapia é um espaço seguro onde podemos revisitar essas histórias, dar novo significado às experiências e ensaiar novas formas de viver. Não se trata de “consertar” ninguém, mas de ajudar a pessoa a se escutar com mais profundidade. A mudança verdadeira começa quando paramos de reagir no automático e começamos a responder com consciência.

Muitos padrões que hoje nos atrapalham nasceram como tentativas de nos proteger. O problema é que, com o tempo, aquilo que antes foi solução se transforma em armadilha. Repetimos o conhecido não porque queremos sofrer, mas porque ainda não aprendemos outra forma de existir. E isso exige coragem, paciência e, muitas vezes, ajuda especializada.

Portanto, se você tem se sentido preso a escolhas que te machucam, olhe para isso com compaixão, não com culpa. O caminho da mudança não é uma linha reta, mas começa sempre pelo mesmo ponto: a decisão de se escutar com mais gentileza.

Repetir padrões não é sinal de fraqueza — é sinal de que há algo em você pedindo cuidado. E isso merece ser ouvido.


Conteúdo Patrocinado


Comentários:

Deixe um comentário:

Somente usuários cadastrados podem postar comentários.

Para fazer seu cadastro, clique aqui.

Se você já é cadastrado, faça login para comentar.

ENQUETE

No réveillon, você é do time que…



Hoje nas bancas

Confira a capa de hoje
Folheie o jornal aqui ❯


Especiais

Três meses após sanção da Lei Felca pais não sabem proteger filhos na web

Controle parental

Três meses após sanção da Lei Felca pais não sabem proteger filhos na web

Empresas de festas visam adolescentes e marketing predatório aposta até em porta de escola

NA PORTA DA ESCOLA

Empresas de festas visam adolescentes e marketing predatório aposta até em porta de escola

Lula encomenda proposta para reduzir dependência de combustíveis fósseis no Brasil

COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS

Lula encomenda proposta para reduzir dependência de combustíveis fósseis no Brasil

Novo licenciamento ambiental é desregulação e pode chegar ao STF, diz presidente do Ibama

PREOCUPAÇÃO AMBIENTAL

Novo licenciamento ambiental é desregulação e pode chegar ao STF, diz presidente do Ibama

"Tudo desemboca na CVM, que não tem feito seu trabalho”, diz advogada

Banco Master

"Tudo desemboca na CVM, que não tem feito seu trabalho”, diz advogada



Colunistas

Coluna Esplanada

Ah, o verão...

Abaixo-assinado pede o fim do naturismo na praia do Pinho

Charge do Dia

Abaixo-assinado pede o fim do naturismo na praia do Pinho

Cabeçudas

Clique diário

Cabeçudas

Missão de SC embarca para a China

Coluna Acontece SC

Missão de SC embarca para a China

Coluna Exitus na Política

Espírito de propinas: desesperanças e revoltas




Blogs

Contas rejeitadas

Blog do JC

Contas rejeitadas

  Há sol atrás do temporal: a canção de Itajaí que abraça o Brasil

VersoLuz

  Há sol atrás do temporal: a canção de Itajaí que abraça o Brasil

Como Fortalecer o Sistema Imunológico no Verão

Espaço Saúde

Como Fortalecer o Sistema Imunológico no Verão

Agenda do mês de dezembro/2025

Blog do Magru

Agenda do mês de dezembro/2025






Jornal Diarinho ©2025 - Todos os direitos reservados.