Está prevista para esta terça-feira, em Brasília, o anúncio oficial da criação da federação partidária PP-União Brasil, batizada de União Progressista. Pelas regras, devem seguir unidos por quatro anos, mas com seus nomes e diretórios. O bloco, no Congresso, somaria 108 deputados e 14 senadores, maior bancada – com Fábio Schiochet (UB) de SC. Na Alesc, serão seis parlamentares (Altair Silva, Zé Milton Scheffer e Pepê Collaço, do PP; Jair Miotto, Marcos da Rosa e Sérgio Guimarães, do UB) – empata com o MDB e só perde pro PL, com 11 deputados. Em 2024, as legendas somaram R$ 954 milhões para financiamento de campanha. Juntos, tornam-se um importante player, com musculatura na disputa proporcional. Mais: na majoritária, passam a ser “a noiva cobiçada”, com força para pretender uma das vagas ao Senado, por exemplo.

Detalhes

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Em contato com a coluna, o presidente estadual do UB, Fábio Schiochet, contou que as negociações entre os partidos estão avançadas, faltando definir quem começa no comando da federação. Uma proposta inicial é o União Brasil ficar à frente da parceria por 30 meses e, posteriormente, o PP comandar por 18 meses.

PSDB-Podemos

Outra parceria envolve PSDB e Podemos, que fariam uma fusão. Os tucanos têm três senadores e 13 deputados; o Podemos, quatro senadores e 15 deputados. Na Alesc, o PSDB tem duas vagas (dr. Vicente Caropreso e Marcos Vieira); Podemos, três (Lucas Neves, Camilo Martins e Paulinha). Camilo e Paulinha vão ceder espaço por quatro meses para os suplentes Thiago Morastoni e Janice Krasniak.

Reeleição

Tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado proposta de emenda à Constituição, de autoria do senador Kajuru (Podemos/GO), que acaba com a reeleição para presidente, governador e prefeito. A matéria ainda não foi votada porque os senadores discordam sobre quando a medida passaria a valer. O texto deve voltar à pauta da CCJ em maio.