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Autismo em adultos: sinais e como lidar com o diagnóstico tardio


Autismo em adultos: sinais e como lidar com o diagnóstico tardio
Foto: Ilustrativa/Envato

O diagnóstico de autismo em adultos tem se tornado mais comum. Tradicionalmente visto como uma condição infantil, muitos adultos com sinais sutis não percebem que suas dificuldades sociais e sensoriais estão relacionadas ao autismo. Este texto explora os sinais do transtorno e como lidar com o diagnóstico tardio.

O autismo é uma condição neurológica que afeta comunicação, interação social, comportamentos repetitivos e sensibilidades sensoriais. Pessoas com autismo podem ter dificuldades para entender normas sociais, interpretar expressões faciais e se dedicar intensamente a interesses específicos. Embora não tenha cura, diagnósticos precoces e intervenções podem melhorar a qualidade de vida.

Os sinais de autismo em adultos podem ser sutis. Entre os principais estão a preferência por rotinas rígidas, desconforto com mudanças, interesse intenso por temas específicos e dificuldades ...

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O autismo é uma condição neurológica que afeta comunicação, interação social, comportamentos repetitivos e sensibilidades sensoriais. Pessoas com autismo podem ter dificuldades para entender normas sociais, interpretar expressões faciais e se dedicar intensamente a interesses específicos. Embora não tenha cura, diagnósticos precoces e intervenções podem melhorar a qualidade de vida.

Os sinais de autismo em adultos podem ser sutis. Entre os principais estão a preferência por rotinas rígidas, desconforto com mudanças, interesse intenso por temas específicos e dificuldades em manter conversas. Além disso, há sensibilidade a estímulos sensoriais e tendência a interpretar informações de forma literal. Esses sinais são muitas vezes mascarados por estratégias de adaptação, tornando o diagnóstico tardio mais comum.

O diagnóstico é feito por psicólogos ou psiquiatras, por meio de avaliações detalhadas e, quando possível, entrevistas com familiares e neurologistas. Ferramentas como o Autism Diagnostic Observation Schedule (ADOS) ajudam a identificar os sintomas. O diagnóstico tardio ocorre devido à sutileza dos sinais e à falta de conhecimento sobre o transtorno.

Receber o diagnóstico tardio pode ser aliviador, mas também desafiador. Muitas pessoas se sentem mais compreendidas, mas surgem incertezas sobre o futuro. Buscar apoio profissional especializado é essencial para lidar com questões emocionais, como ansiedade e autoestima.

Participar de grupos de apoio é útil para reduzir o isolamento, compartilhar experiências e aprender estratégias para o cotidiano. O autoconhecimento é fundamental. Entender as próprias características e limitações ajuda a desenvolver aceitação e uma visão positiva sobre a identidade.

A educação sobre o autismo facilita a aceitação e desmistifica a condição. Ao aprender mais sobre o transtorno, a pessoa reconhece seus próprios traços e como isso afeta suas interações sociais. Livros, artigos e workshops ajudam a reduzir o estigma.

Embora o autismo não tenha cura, tratamentos eficazes melhoram a qualidade de vida. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é importante, especialmente para tratar ansiedade e depressão, comuns em pessoas com autismo. A TCC ajuda a identificar e modificar padrões de pensamento disfuncionais e inclui treinamento de habilidades sociais.

A terapia ocupacional foca no desenvolvimento de habilidades para atividades diárias de forma independente. O treinamento de habilidades sociais aprimora a comunicação e interação em situações sociais, aumentando a confiança e promovendo a inclusão.

Em resumo, o diagnóstico tardio de autismo pode ser transformador para um adulto. Embora não haja cura, com tratamento adequado e apoio especializado, muitas pessoas com Tea podem viver de forma plena, desenvolvendo habilidades e alcançando seu potencial.


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