Coluna Exitus na Política
Por Sérgio Saturnino Januário - pesquisa@exituscp.com.br
Governos de transição
Há governos que são, necessariamente, de transição. Não porque seja desejoso do governante, mas porque há exigências sociais e políticas de finalizar algo que persiste em marcar a vida e o tempo em que se vive a cada amanhecer. Não é vontade do governante porque, como numa família de muitos filhos, cada irmão se dispõe a ser único e não uma passagem entre filiados. Olhando somente para si, o nascido não percebe que existe num emaranhado de existências, com relógios que marcam o antes e antecipam o depois. Os relógios que marcam as passagens têm ponteiros que vão da esquerda para a direita, da direita para a esquerda, sem se preocupar com qualquer conteúdo ideológico. A diferença entre direita e esquerda é justificada pelo horário em que vão ao templo, mas vão ao templo!
O tempo é causa ocasional das transferências. Os governos de transição precisam entender as últimas ocorrências e suas repetições. É necessário compreender que os ponteiros regressivos giram no contratempo, no contraverso e tiram das pessoas a sensação primitiva de mudança. Instalam a teimosia do mesmo amanhecer, da ausência de progressão, do correr sem corrida. Depois de amanhecer nas mesmas manhãs, de almoçar as mesmas comidas, de olhar as mesmas gentes, de respirar o mesmo ar, há inconformismos com o tempo.
A mudança no desejo das pessoas acelera o ocasional das transferências do tempo. Nestes casos, é necessário interpretar os desejos das gentes, das genéticas políticas que deixam a adolescência, da necessidade de novas manhãs, outro ar tragado pelas narinas no mesmo sol.
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