Show de Bola
Por Coluna do Jânio Flavio -
Ano novo, velha preocupação
O ano novo veio, mas o torcedor marcilista continua preocupado com um dos maiores problemas da equipe em 2024: A falta de gols. O Marinheiro chegou ao terceiro jogo-treino seguido sem marcar gols, desta vez no empate contra o Operário-PR, em Ponta Grossa (PR). O ataque foi a maior dificuldade da equipe na Copa Santa Catarina, quando o Marcílio chegou até a final com uma sequência de oito jogos sem vencer, mas com apenas duas derrotas nesse período. Ou seja, a defesa faz o seu papel, mas sem balançar as redes fica impossível vencer uma partida. Eduardo Souza assumiu praticamente o mesmo elenco, deixou o Marcílio mais organizado, mas ainda falta acertar aquele dito “último terço do campo”. Os jogos-treinos têm servido como um laboratório para o treinador conhecer e testar o seu elenco, tanto é que ele não repete escalações. Espera-se que o último teste, nesta quinta-feira, contra o Santa Catarina, em Rio do Sul, seja o balizador do time considerado titular para a estreia contra o Brusque. Sobre o setor ofensivo, foram poucas contratações e as que vieram, até o momento, ainda são incógnitas. A “camisa 9” por enquanto é de Modesto, atacante revelado na base do Avaí e que chegou ao Marinheiro como uma aposta. É um jogador com bom porte físico para a posição, mas que precisa evoluir muito para ser o ‘homem-gol’ que o Marcílio precisa. Já João Carlos, experiente jogador que fez carreira no São Bernardo, vai depender muito do seu condicionamento físico. Em pleno verão de janeiro e com jogos a cada três dias, ainda mais difícil imaginar que vai conseguir acompanhar o ritmo no início da competição. Eduardo terá que saber utilizá-lo em momentos certos.
Orgulho rubro-anil
O torcedor marcilista não cansa de se orgulhar do que a equipe sub-20 tem feito desde que Schwenck iniciou o trabalho no ano passado. Desta vez o torcedor vibrou com a vitória de virada do Marinheiro na sua estreia na Copa São Paulo, contra o Taubaté, dentro da casa do adversário. Chama a atenção a capacidade do treinador de reorganizar a equipe com tantas mudanças. Do time vice-campeão da Copa Sul até a estreia na Copinha, Schwenck perdeu quatro titulares absolutos e a equipe continua jogando bem. Merece muito ir longe nesta Copinha.