Amfri

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Interlocutores dos prefeitos presentes na reunião da última quinta-feira na capital manezinha, que juntou os prefeitos das quatro maiores citys da região além de secretários de estado e representantes do Banco Mundial, foram unânimes em dizer que esta coluna estava certa.

Promobis

É que esta semana comentei das interferências políticas na Amfri, no projeto de mobilidade regional que pode (ou não) nos trazer o tão sonhado túnel Itajaí/Navegantes ou Navegantes/Itajaí, ligando os dois lados da vala.

Politicagem

Pois não é que os bocudos, digo, as fontes ligadas aos prefeitos confirmaram que o representante do Banco Mundial teria sido enfático de que esse é um dos principais problemas e que tem atrasado o cronograma do projeto junto ao bancão internacional? Não dá, né meu povo?

Aí fica difícil

Quando há uma possibilidade real de se fazer a tão sonhada ligação entre a city pexêra e Navega city vir gente de outras cidades para atrapalhar e tirar casquinha, de olho no orçamento da obra, é inadmissível.

De olho

O articulista não vai sossegar enquanto a entidade não apresentar um quadro técnico nos moldes do que prevê o acordo com o Banco Mundial, porque é muita sacanagem o que está acontecendo e vem sendo confirmado pela coluna deste temente ao Altíssimo.

Parte boa

O que sobra de positivo nessa história toda é que tanto o prefeito eleito da city pexêra, Robison Coelho (PL), como a bonitona eleita da Dubai brasileira, a Juliana Pavan (PSD), se comprometeram em mudar essa situação. Que bom!

Descer para BC

É que a Dubai city também tem bastante grana no financiamento para obras de mobilidade modernosas, e se o financiamento não sair porque manda quem não põe dindim, perde também o balneário mais bonito (e intrafegável) do Brasil.

Acordem!

Que tomem tino, portanto, os prefeitos eleitos dos 11 municípios da Amfri, porque senão a sociedade vai apontar o dedo para eles. Torcemos (e esperamos) que as coisas mudem logo no início do ano. Tenho esperança...

Univali

A Univali foi considerada a instituição de ensino superior mais sustentável da Santa & Bela Catarina, de acordo com o UI GreenMetric World University Ranking 2024. A classificação foi divulgada na quinta-feira, em cerimônia realizada na Universidade de São Paulo (USP).

“Estou indo à loucura. Quer alguma coisa de lá?” - Autor desconhecido

Lá em riba

O ranking avaliou 1477 instituições de todo o mundo. A Univali aparece em 1º lugar em Santa Catarina e em 27º lugar no Brasil. Foram classificadas 47 instituições brasileiras e três do estado. Além da Univali, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) também figuram no ranking.

Sustentabilidade

A classificação é feita a partir de indicadores de sustentabilidade em seis categorias. O ranking leva em consideração critérios como ambiente e infraestrutura, energia e mudança climática, desperdício, água, transporte, educação e pesquisa.

Preservação

“É uma grande alegria para toda a nossa comunidade acadêmica receber pelo segundo ano consecutivo a notícia desta classificação, visto que ela é reflexo de um esforço coletivo em favor da sustentabilidade”, enfatizou o reitor Valdir Cechinel, o Sabiá, lembrando do compromisso institucional da Univali com práticas que contribuam com o meio ambiente e um futuro sustentável.

Envolvimento de todos

“Esse resultado não seria possível se não tivéssemos o envolvimento de todos, por isso agradeço aos acadêmicos, colaboradores, docentes e parceiros que nos ajudam a evoluir nesta área”, enfatiza o reitor Cechinel.

Micro e pequenas empresas

O deputado federal Jorge Goetten (Republicanos) assumiu nesta semana a diretoria das micro e pequenas empresas na Frente Parlamentar do Comércio e Serviços. O anúncio ocorreu durante reunião na sede da Frente, em Brasília. Composta por 197 deputados e senadores, a Frente reconheceu a atuação destacada de Jorge Goetten em projetos que favorecem os pequenos negócios.

Pautas do setor

Como participante assíduo da Frente Parlamentar, o deputado catarinense tem se dedicado à luta por pautas essenciais ao setor, como o aumento do teto do Simples Nacional, a renegociação de dívidas dos pequenos empresários inadimplentes e a desburocratização para reduzir a carga tributária sobre os empreendedores.

Entende os desafios

Ao assumir a nova diretoria, Jorge Goetten expressou gratidão e destacou sua identificação com a causa: “Fico muito feliz com esse cargo, especialmente por ter começado minha trajetória comercial como pequeno empresário. Entendo bem os desafios que o setor enfrenta.”

Longa e dura batalha

O deputado também fez questão de chamar atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pequenos negócios no Congresso Nacional: “Propostas que beneficiam grandes empresas costumam ser aprovadas com rapidez, enquanto as demandas das micro e pequenas empresas enfrentam uma longa e dura batalha. Meu compromisso é mudar esse cenário.”

Fortalecer

A Frente Parlamentar do Comércio e Serviços é um dos principais espaços de articulação em defesa do empreendedorismo brasileiro. A indicação de Jorge Goetten reforça a importância de fortalecer as micro e pequenas empresas, responsáveis por grande parte da geração de empregos e renda no país.

Em defesa do Porto

O líder do governo em exercício na Leléia, intisicado e bocudo deputado Ivan Naatz (PL) e o coordenador da bancada do Vale do Itajaí, deputado Emerson Stein (MDB), cerraram fileiras nesta semana em defesa da manutenção da Autoridade Portuária Municipal do Porto de Itajaí.

Manifesto público

O bocudo do Naatz criticou, em plenário, a possibilidade de federalização. Devem oficializar, inclusive, na sequência, um manifesto público das bancadas para encaminhamento aos setores competentes da União que tratam do caso.

Retrocesso

“A federalização do Porto de Itajaí representa um grande retrocesso para o desenvolvimento da nossa região. Subordinar o nosso porto à Autoridade Portuária de Santos é arriscar a autonomia que garantiu avanços importantes para Itajaí e para Santa Catarina. Isso colocaria em risco a capacidade de atender às necessidades da nossa comunidade e do setor produtivo local”, lascou o parlamentar.

Pavan

O prefeito eleito da capital da pedrada e ex do tiro ao vereador, o ex-tudo Leonel Pavan (PSD) garantiu nesta sexta-feira que não vai aumentar impostos, mas vai pra cima da dívida ativa em Camboriú. Na fala na Menina FM, Pavan disse que a cidade conseguiu R$ 60 milhões em empréstimo, mas tem pra receber R$ 160 milhões dos velhacos.

Deu pitacos

Apesar de ser o eleito pra administrar Camboriú, Pavan não se furtou em dar pitacos sobre a Dubai city onde a sua filha, a também eleita e espevitada Juliana Pavan (PSD) vai comandar os destinos da cidade, por conta de que as duas cidades têm problemas comuns.

Quer a rede de esgoto

Pavan afirmou que, em 2025, vai tomar todas as medidas possíveis pra que se implante a rede coletora de esgoto em Camboriú, que hoje permanece apenas no papel. E endeusando o melhor do melhor do mundo, Auri Pavan, digo, Pavoni, que juntamente com a prefeita Ju em quatro meses vão começar a despoluir o rio Camboriú, jurou o ex-tudo.

Inferno na terra

Contudo, a fala mais contundente do ex-tudo Pavan foi quanto à preocupação de que falte água em Camboriú e Balneário Camboriú no verão. Imaginem, a Dubai city estima quase dois milhões de pessoas na temporada. Sem água vai ser um inferno na terra.

Dubai vai pro saco!

Pavan revelou na entrevista que estava na capital manezinha, e o Auri Pavoni lhe mostrou o consumo de água naquele momento em BC, que era de 950 litros por segundo, e que o contratado é de 1100 litros.

“Botar na cadeia!”

No limite, ou seja, mais 100 litros e acabou o precioso líquido. “Isso é coisa de botar na cadeia!”, detonou, caceteando ainda que não se preocuparam com a água e esgoto. Pavan falou ainda que o Chico da FG ligou preocupado e, de que tem uma empresa em Capinzal que faz estação móvel de tratamento. Pode ser a solução pra ajudar no grave problema, matutou Pavan.

Aqui, não é diferente

Aliás, em Itajaí o futuro presidente da piramidal casa do povo, o intisicado eleito vereador Fernando Pegorini (PL), revelou ao socadinho escriba de que vai faltar água no verão. E serão também duas cidades, a city pexêra e Navega City.

Deixou o cano frouxo

O grande problema é de que a cidade cresceu exponencialmente e, não foi feito o dever de casa: reservação. O consumo vai às alturas. As últimas obras de reservação de água foram feitas quando o superintendente era o Flávio Farias, o Flavinho, em 2013, com perspectiva de autonomia pra 10 anos. Quem assumiu depois fez cara de paisagem. Então, chamem o Flavinho pra que a coisa aconteça.

Não enviou

Pavan falou ainda que podem não vir os valores do empréstimo do Promobis, que vai impactar a mobilidade de toda região, porque o prefeito Fabrício de Oliveira (PL) não mandou os documentos. E isso foi dito pelo presidente do Banco Mundial em videoconferência: Balneário Camboriú e Itajaí não mandaram a documentação, o que pode inviabilizar os recursos. Pracabá!

Penca de projetos

Reta final de ano legislativo na Leléia e o costume se repete: Uma penca de projetos entra na fila para o arrastão, digo, análise e votação final antes do encerramento das atividades de 2024, no dia 20 de dezembro próximo.

20 projetos

Só do governo estadual cerca de 20 projetos entraram em tramitação nesta semana. Entre estes, estão parte das proposições que integram o pacote tributário anunciado pelo governador Jorginho Mello (PL), recentemente.

Suar a camisa

As propostas tratam, principalmente, da alteração de pontos da legislação tributária referente ao ICMS e ao IPVA, além de assuntos referentes à Defesa Civil, previdência dos servidores civis da Segurança Pública e parcerias público-privadas (PPPs). Ou seja, uma penca de projetos pras excelências excelentíssimas se debruçarem até o fim do ano legislativo.

Blog do JC

O leitor que acompanha a coluna JotaCê há mais de duas décadas no jornal que todo mundo lê, até quem diz que não, também pode acessar o blog do JC no DIARINHO.net, e se quiser dar um plá com o pançudinho escriba o zap/fone é (47) 98842.9084.

Privataria

Já comentei aqui na coluna que quando se fala em privatização os zóios da rataria brilham. É um grande negócio para os políticos que estão no poder privatizar alguma grande empresa pública. Empresa que foi feita com o nosso dinheiro, o meu e o seu, pago através dos impostos escorchantes que vingam na nossa pátria verde e amarela.

Conluio

Quando se trata de privatização, não tem essa de partido não, nem ideologia, e nem direita e esquerda. Todo mundo quer um naco. Igual ao orçamento secreto do Congresso, igualmente popular entre políticos.

Bolsonaro e Lula

Onde já se viu isso? Orçamento secreto. Invenção do tempo do Bolsonaro, diga-se de passagem. 2020. Espertamente ele nega que tenha tido alguma coisa a ver com o assunto, enfim. E que o Lula também fez cara de paisagem e abraçou essa vergonheira. Ou seja, tudo junto e misturado quando estão no poder...

Graninha

Só em emendas do orçamento secreto, que são emendas que saem dos cofres públicos para os currais eleitorais dos senadores e deputados sem que haja transparência alguma quanto à aplicação desses valores, foram R$ 25 bilhões este ano. Legal, né? Agora o STF quer que haja, pelo menos, transparência nessas emendas e fica todo mundo de cara feia lá em Brasília. Pqp...

Não é comigo

Mas o assunto são as privatizações e o que me traz a ele é a informação de que a nova diretoria de Sabesp, que foi privatizada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em julho deste ano, declarou o seguinte: Vai romper contratos com descontos para grandes consumidores, como hospitais, por exemplo. Aí os caras vêm dizer que tem que privatizar tudo. Como assim?

Resumo

Estruturas caríssimas de serviços essenciais são bancadas pelo Estado, que o faz com o nosso dinheiro, pra um cara vir e vender a empresa pública para grupos privados que a primeira coisa que fazem é, geralmente, aumentar o preço do produto fornecido, no caso da Sabesp água e esgoto. E tem um pessoalzinho aí defendendo, especialmente a ultradireita.

Vale

Então, amigos, é uma baita de uma sacanagem. Que começou lá atrás, no governo FHC, que privatizou até uma das maiores mineradoras do mundo, a Vale do Rio Doce, que virou Vale (até o nome bonito foderam), a qual foi criada por Getúlio Vargas em 1942. Uma empresa que só dava lucro. Depois de FHC, todo mundo que põe a mão em algum governo quer privatizar alguma coisa.

Pra terminar

Tudo isso pra dizer que quando alguém vier falar em privatização está falando em venda de patrimônio público a empresas privadas, sempre numa operação cheia de suspeitas que vai resultar em serviços piores e mais caros para quem paga a conta. Ou seja, nós.

Só mais uma coisinha

E essa conversa do “mercado” de dizer que tem que diminuir o tamanho do Estado privatizando tudo porque o serviço público não sabe fazer nada, quer dizer o seguinte: Tem que ter menos Estado porque o Estado é chato, ele gasta dinheiro à toa dando saúde, educação, direitos ao povo. O povo não tem direito a nada... E assim segue o baile.