Confia no governador
O vice-presidente da piramidal casa do povo, o vereador galego e pré-candidato a prefeito Rubens Angioletti (PL), em contato com o socadinho escriba, fez algumas considerações. Angioletti afirma que entrou no Partido Liberal pelas mãos da deputada estadual Ana Campagnolo e do governador Jorginho Mello, por confiar na palavra do mandatário-mor da Santa & Bela Catarina.
Defende
O galego que é o melhor do melhor do mundo (te cuida, Auri!), pois é o mais correto, honesto, com a voz mais linda, bicicleta em melhores condições, só atravessa na faixa, é o mais certo, etc e etc, fala com a boca cheia que defende com unhas e dentes diariamente o governador contra quase todos que dizem que ele será traído. Rubens afirma que os últimos movimentos do partido em Itajaí foram desastrosos. Sério?
Não concordou
Rubens lembra que, na reunião com o governador, não concordou com a posição do deputado federal e vice-presidente do PL estadual, Jorge Goetten, de fazer uma pesquisa pra sondar o cenário em abril. “Todos já sabem os resultados das pesquisas – porque os partidos fazem sondagens o tempo todo. Esticar nossa pesquisa do PL para abril já sabendo o resultado é fazer nossos seguidores brigarem cada vez mais. O partido se divide em vez de se unir”, critica Angioletti.
Levado pra ele
O Rubens enfatiza que o governador tem 295 municípios pra atender. “O que ele fica sabendo de Itajaí é o que é levado até ele. Infelizmente há pessoas o orientando muito mal. Pessoas que visam manter seus contratos milionários e ou seus cargos políticos no poder. Ele me chamou para nova conversa. Vamos alinhar”. O que desperta atenção é que estaria orientando mal o governador com olho gordo para cima de contratos...
Encardidos
Rubens lamenta que “tentam o desconstruir de toda forma”, fazendo no seu entender uma inversão de valores: “A franqueza tem até me custado caro nesse mundo cheio de falsidade. Até ontem me criticavam por não conversar com outros partidos. Depois que o governador permitiu, eu converso. E os encardidos vem com essa conversinha fiada de traição para tentar jogar o governador contra nós”.
MDB é Volnei
Rubens rechaça a possibilidade de estar junto com o MDB, afirmando que a sua pré-campanha está sendo construída bem longe do governo do prefeito barbudinho Volnei Morastoni e que “os colegas do PL dentro do governo Volnei sabem disso”. Rubens, sem ficar corado, afirma ainda que a mudança segura e confiável que o povo tanto deseja ocorrerá longe do atual governo municipal.
PSD e Novo
Angioletti confessa que realmente tem conversado quase que diariamente com lideranças do PSD e do Novo. E que as conversas, no seu entender, tem sido saudáveis. “Seria uma satisfação contar com eles em uma aliança. Bem diferente de outros grupos, que só visam manter cargos e ou contratos milionários com a prefeitura”.
Novo
Rubens diz que o Novo é um ótimo partido, cheio de gente íntegra e de bons exemplos, e que é mentira que eles o rejeitaram uma vez. “Pelo contrário: temos e sempre tivemos excelente relação. Isso é o que apavora os politiqueiros da cidade. Sabem que podemos oferecer a verdadeira mudança”.
Novo 2
O presidente do Novo, o sorridente Jorge Otero, em contato com a coluna, reforçou a colocação de Rubens, desmentindo que o partido tenha rejeitado Angioletti. Otero fala que no passado houve uma aproximação, mas Rubens optou por se filiar no Partido Liberal.
PSD
Rubens também revela que tem conversado diariamente com seu colega de vereança, o Sancho Pança Osmar Teixeira (SD), que é pré-candidato a prefeito. “Os que estão agarrados no poder sabem que nossa união representa o fim dos conchavos e panelinhas políticas. Só em pensar que eu e ele podemos estar juntos deixa muita gente ruim da cabeça”, lasca.
Queriam, mas ouviram um não
Angioletti caceteia que tinha um grupo tentando coligação com PSD pexêro “e, quando ouviram do presidente estadual que não coligaria com um, mas que poderiam fazer aliança com outro pré-candidato deste grupo, o PSD passou a não prestar mais para eles. Pois para mim tem muito valor”, enfatiza.
Campagnolo
Angioletti também baba a deputada estadual chamando-a de “a minha estimada deputada Ana Campagnolo, a mais votada de SC, nos apoia incondicionalmente. Ela sabe que aqui tem palavra, política pura e limpa. Sabe que vamos fazer uma mudança segura e confiável que a cidade merece. E acusações de que “a estaria traindo só nos aproximou mais”.
Marquinhos e Eron
Por fim, Rubens, baba o ovo do abduzido/professor de Deus, o Marquinhos Meurer, afirmando que é homem de sua confiança, e que por isso o atacam. “Sim, tivemos uma conversa muito boa com o presidente estadual do PSD (Eron Giordani). Saímos extremamente satisfeitos com o que ouvimos. Eu vou continuar trabalhando para uma aliança. Inclusive ficamos de fazer novas conversas”.
Ué?
Confesso que, ao longo dos anos, já vi de tudo na política, então é difícil me surpreender, mas, pelo que eu saiba, o PSD é adversário político do PL. Talvez nem seja do PL em si, mas do governador Jorginho Mello. Então esse tipo de conversa parece complicada. Ou não?
Políticos e politiqueiros
“Há políticos honestos, trabalhadores, limpos e decentes que usam o poder em benefício do povo. Há também os politiqueiros que fazem qualquer negócio para defender seus interesses pessoais e ou partidários e se manter no poder. Eu faço parte da política pura, limpa e honesta. O mandato reto e eficiente prova isso”, discursa Rubens. Quem seriam esses politiqueiros que Angioletti alfineta?
Se rachar...
Angioletti lembra ainda que “por duas eleições eu abri mão e apoiei um até então colega. Fiz isso mesmo estando melhor nas pesquisas. Foi uma para prefeito e outra para deputado. Agora os números continuam favoráveis para mim. Seria hora de retribuir. A cidade agradeceria muito”. Ou seja, afirma com todas as letras que não abre mão de estar na disputa.
Dias melhores virão
Por fim, Angioletti, em tom de discurso de candidato, diz que: “Fizemos um mandato íntegro, honesto e eficiente. O povo reconheceu e nos deu uma votação histórica. Agora é o povo que nos pede para estar à disposição neste ano. Eu atenderei este pedido. Não podemos ignorar a força que brota naturalmente das ruas”.
Não tem como
Ainda escrevinhando sobre o Partido Liberal (PL) e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), não existe possibilidade nenhuma, segundo o baixinho entisicado Denísio Dolásio Baixo, presidente do PL pexêro, que venha a ser vice numa chapa entre as duas siglas. “Temos dois ótimos nomes ao paço: o Robison Coelho e Rubens Angioletti”, diz Denísio.
Vergonheira
O novo diretor de Saneamento da autarquia de esgoto e água suja, ops, digo, água de Itajaí, o Semasa, é o presidente do partido da pombinha branca, o Flávio Furtado, como o faz tudo que os outros mandarem, Diego da Silva, tinha revelado à coluna. Tiraram um engenheiro pra colocar um dirigente partidário. Isso que o cargo exige ser um técnico. Pracabá esse fim de governo tétrico do Volnei!
Água mineral
Aliás, desde que o mundo é mundo e tem cargos e política que manda quem pode, obedece quem tem juízo. Se a água já tava ruim, agora a esperança de dias melhores... O bom é que no Semasa, todos esses alojados de várias siglas ganham os canos, digo, os tubos, então dá-lhe água mineral em suas casas enquanto o povão que se contente com o que chega nas torneiras.
Tudo igual
Na verdade, todos, vira e mexe, tem as mesmas práticas, independe a ideologia em vigor... Tem teta, digo, cargos, pra sentar os glúteos branquelos, estão dentro e nem te ligo. Pode ser de esquerda, direita, de cima, embaixo, na lua ou na terra. É quem mais pode...
Não tem votos
Os linguarudos de plantão lascam que o partido da paz, da pombinha e dos cargos no Semasa, vai ter candidatura a prefeito de Itajaí. Não deve ser o atual diretor de saneamento e presidente da sigla, Flávio Furtado, ou o vice-presidente Luciano Mette, que não tem votos pra encher uma Kombi.
Morder a língua...
Mas, assim como escrevinhei na coluna de hoje, na política tudo é possível e passível de acontecer. E dizem que o PSB tá conversando pra ter uma candidato ou candidata pra disputa ao paço da Vila Operária. Não sei se conseguem eleger um vereador, que dizer prefeito, ops, pode ser que eu no futuro morda a língua... Ou não?