Exclusivo! O pré-candidato a prefeito da city pexêra Robison Coelho (PL) foi convidado pelo governador Jorginho Mello (PL) e aceitou: será o número 2 da recém-criada Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias

Convidado

O ex-vereador Robison Coelho (PL) bateu um papo de pertinho com o governador Jorginho Mello (PL) no último domingo. No encontro, além de ter levado demandas da região, o pré-candidato a prefeito da sigla na city foi convidado a assumir um cargo de destaque na recém-criada Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias. Coelho deve ser o número 2 da pasta.

Representatividade

Independentemente de siglas, o fato de Itajaí estar sendo contemplada mais uma vez com cargo no alto escalão do governo reacende uma representatividade da city perdida em outras gestões. O governador Jorginho Mello (PL) tem declarado que deve intervir para ajudar a situação do Porto de Itajaí e, com Robison compondo a Secretaria de Portos, os caminhos podem se abrir para nosso terminal.

Currículo

Isso sem contar que o cargo que Coelho deve assumir é condizente com o seu currículo e sua formação profissional. Além de ser trabalhador portuário, Robison também é empresário na área de logística e professor universitário com mestrado. A coluna, algumas vezes, já elogiou Robison por não ter aceitado cargos de consolação, sem ligação nenhuma com o seu perfil.

Ativo político

Com mais de 47 mil votos para prefeitura de Itajaí, Robison é um ativo político, e sua votação fez despertar convites de tudo quanto é tipo depois dele quase ganhar a eleição. Não faltaram chamados para assessorias na leleia, na câmara federal e até em prefas vizinhas, mas Robison soube resguardar sua imagem e só deve aceitar o convite de Jorginho por ser coerente com seus conhecimentos.

Foi pra cima

O todo-poderoso chefão da Emasa, Douglas Beber, concedeu entrevista na manhã de segunda-feira na rádio Menina FM da Dubai brasileira. O “imexível” Douglas, entre outras coisas, disse que é o mais longevo diretor da autarquia de água & esgoto. Louvou seus próprios méritos, dizendo que avançaram em questões administrativas e funcionais nesses últimos cinco anos.

Bolhas

Beber afirmou que realmente não deu bola para o Ministério Público, cujo promotor teria dito que tentou contatos durante dois anos e que agora, devido aos problemas, resolveram fazer o TAC, por conta do que aconteceu na estação de tratamento. As bolhas na lagoa de tratamento foram o grande problema.

Responder

Douglas disse ainda que, além de ser um problema técnico, tem a questão política, e resolveu responder e dar importância ao homem-pássaro, ex-prefeito Edson Periquito (Republicanos), que teria comparecido dias atrás na emissora e falado um monte de mentiras.

Não faz?

O chefão do Emasa jurou que não faz debate público em redes sociais e que em 2018 fez com um colega dos radialistas e nunca mais. Douglas disse que o Pirica teria dito que a cidade é a Dubai brasileira e que ele e o prefeito pop star Fabrício Oliveira (New-PL) nunca disseram isso. Mas, se fizerem um comparativo, Balneário Camboriú se parece muito mais com a Dubai hoje do que no governo do psitacídeo.

Canhanduba?

Descascou que no governo passado (Periquito) se parecia muito mais com a Canhanduba (em referência aos problemas que o Pirica teve com vários dos seus secretários presos pelo Gaeco). E que isso é a diferença de comportamento das duas administrações. Depois de falar isso tudo, reafirmou que não quer tratar a questão como debate político, que respeita o ambiente político, reiterando que a questão é técnica.

Não é

Mas já que o ex-prefeito esteve na rádio e questionou a Dubai nas redes sociais, Douglas, o “longevo”, reiterou “que não é a Dubai, e sim Balneário Camboriú, e não o ex-governo que lembrava muito mais a Canhanduba”. Credoemcruz!

Campagnolo prefeita?

Depois de não ter conseguido convencer o galego Rubens Angioletti (sem partido) a se filiar no PL junto com o ex-tucano Robison Coelho (PL), a deputada estadual recordista de votos e polêmicas Ana Campagnolo (PL) estaria estudando junto com sua equipe de assessores ela mesma ser candidata à sucessão do barbudinho Volnei Morastoni (MDB). O burburinho tomou conta da piramidal na semana passada.

Nada a perder

Além de não ter nada a perder, Campagnolo seria a única que pode representar de verdade a direita bolsonarista numa candidatura ao paço da Vila Operária. Segundo os fofoqueiros de plantão, Robison estaria só se aproveitando da sigla para seus interesses pessoais, e o galego Angioletti é outro que não constrói nada em grupo. Por isso a deputada tem sido provocada a aceitar o desafio.

Desvinculada

A eleição municipal quase sempre é desvinculada dos debates nacionais, basta ver o péssimo resultado dos bolsonaristas nas eleições de 2020, quando o Mito penou e não elegeu quase nenhum prefeito aliado.

Pode ser que cola...

Mas tudo em política tem sido uma incógnita e, no nicho direitista que Itajaí e a Santa & Bela Catarina se encontram, é bem capaz da campeã de votos de toda história da leleia ter potencial pra incomodar.

Um coelho e um galego

Isso sem contar que a candidatura da Ana Campagnolo mataria um coelho e um galego numa cajadada só. Robison ficaria chupando dedo no PL, já que a pressão da bancada estadual seria pela candidatura da deputada a prefeita.

Candidatura explosiva!

E o galego Rubens Angioletti (sem partido, por enquanto) perderia a única liderança de expressão que ainda acredita e apoia seu projeto solitário de ser candidato. Não dá pra dizer que a Campagnolo na parada não é uma candidatura explosiva!

Drica viajona

A vereadora de Balneário Piçarras Adriana Linhares (PSDB), a Drica, tá querendo que a prefa gaste duas vezes com uma mesma obra da cidade. A edil apresentou uma indicação pra que seja feita operação tapa-buraco no asfalto da rua Ludgero Caetano Vieira, que já tá em obras.

Se perdeu

As más línguas da ex-capital do jet ski comentam que a Drica tá perdida no meio de tanta obra. Um bocudo lascou que não faz o menor sentido a indicação da Drica, já que o prefeito Tiago “Bagual” Baltt (MDB) tá com obra de reurbanização nessa rua, arrancando lajotas e o asfalto antigo.

Não esperava

Drica andava dizendo pela cidade que o prefeito Baltt não ia fazer a obra da Ludgero Caetano Vieira. Quando começou a reurbanização da via, a tchurma conta que a vereadora andou meio sumida. Aí, quando aparece, é pra tentar melar a obra e fazer a prefeitura gastar em dobro.

Nem te ligo

Que história estranha de que a prefa do outro lado da vala, Navega City, teria liberado alvarás de funcionamento pra determinadas empresas sem a devida licença ambiental. Será que fizeram um nem te ligo?

Pesca das escamosas

O senador turco-careca Esperidião Amin (Progressistas) usou a tribuna do plenário do Senado Federal nesta segunda-feira para manifestar preocupação com as medidas cautelares que vêm sendo tomadas com o anúncio de redução do que se poderá capturar das escamosas, digo, tainhas, a partir do dia 1º de maio, que reduz em 60% a cota de pescado.

Audiência

Diante disso, Amin, juntamente com o Fórum Parlamentar Catarinense, está pedindo audiências no recém-criado Ministério da Pesca e no Ministério da Agricultura, que ainda tem boa parte dos arquivos e dos registros e da inteligência da parte sanitária do que é pescado, além do Ministério do Meio Ambiente, que subscreve também as portarias interministeriais.

Preocupados

Amin se manifestou: “Nós estamos, juntamente com a bancada catarinense, muito preocupados com as medidas cautelares que vêm sendo tomadas sem uma base científica competente, isto é, o anúncio de redução do que se poderá capturar de tainha a partir do dia 1º de maio que reduz em 60% a cota de pescado, vai nos levar a uma confrontação desnecessária”, enfatizou o progressista.

Cautela

“Vai se repetir o que já aconteceu na temporada de pesca de 2015 em função de uma decisão suportada pelo princípio da cautela. Quando continuamente nós somos conduzidos pela cautela, nós não deveríamos sair de casa. Porque pelo princípio da precaução nós sempre correremos algum risco”, lembrou Amin.

Equilíbrio

O senador Amin colocou que é uma primeira observação pública que faz no sentido de que se procure um caminho de equilíbrio, baseado na cautela sim, mas no compromisso de “estudarmos melhor o que é sustentabilidade nesta questão da pesca”.