Por JC - redacao@diarinho.com.br
O zum-zum-zum da política e o ti-ti-ti dos políticos
Publicado 13/11/2024 08:50
Alterado 13/11/2024 11:22
Era uma vez...
...um partido que se dizia diferente, a ponto de se autointitular Partido Novo. Mas foi-se a época em que a sigla tinha regras rígidas de conduta, proibia as coligações e jurava que não fazia política com cargos. Na city pexêra, a direção do partido Novo anda assediando candidatos a vereadores que não se elegeram para se filiarem na sigla, com a promessa de cargos pra eles e até quatro chegados.
Contrapartida
A contrapartida para a filiação dos candidatos é que eles novamente se candidatem em 2028 mas, antes disso, apoiem os candidatos que o partido vai apoiar para deputado estadual e federal nas eleições de 2026. Com a sedutora promessa de empregar o candidato derrotado e mais quatro cabos eleitorais, o partido se iguala a todas as outras siglas e já pode, pelo menos em Itajaí, ser chamado de partido Velho.
Como explicar?
O pior de tudo vai ser em 2026, quando o diretório do partido Velho, ops, Novo da city pexêra deve apoiar o galego Rubens Angioletti (PL) como candidato a deputado federal. Ou seja, a sigla constrói a cama e os apoios, mas decide entrar de cabeça na campanha de um candidato de outro partido. Óia, pode ser que o partido tenha mudando bastante regras, mas isso vai ser difícil explicar lá pra estadual.
Alianças opostas
E se o partido Novo ficar mesmo na aliança do atual prefeito de Chapecó e pré-candidato a governador João Rodrigues (PSD), contra a reeleição do governador Jorginho Mello (PL)? Como aceitar que o partido trabalhe para um candidato a deputado federal da outra aliança? E como fica o prefeito de Joinville, Adriano Silva (Novo), que pode compor chapa ou concorrer ao senado ao lado do João Rodrigues?
Aconchegados
Além de assediar um monte de lideranças para compor a chapa da eleição de vereadores de 2028, o Novo também já teria garantido que todos os seus candidatos nessa eleição possam sentar a buzanfa numa cadeira estofada de um cargo comissionado no governo da dupla RR, Robison Coelho (PL) e Rubens Angioletti (PL). Ou seja, nada diferente do que sempre criticavam e esperneavam sobre política, não é?
Sede de cargos
A sede por espaços do Novo foi estampada na coluna do JotaCê de ontem, com a notícia da briga do galego Rubens Angioletti (PL) para emplacar a assessora Flávia Stein (Novo) como secretária de Agricultura. A moça teria uma rejeição alta por ser turrona e ter pouco jogo de cintura político, mas não tem santo que faça o galego desistir da pupila no comando da pasta. E fala não pra ver!
Foto (Imagem ilustrativa)
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