A hora do voto

Publicado 05/10/2024 20:37

Neste domingo teremos o resultado das eleições municipais 2024, e será possível saber se todo o esforço para catar o voto desse ilustre senhor que só é lembrado nessa época: o eleitor, elegeu os candidatos de plantão.

Dia a dia

O eleitor, que, por vezes, parece que não está nem aí para o política, mas que está sempre ligado no que a política entrega em sua porta no dia a dia. Disso não tenha dúvida.

Nem sempre

Apesar de o eleitor se importar com a entrega do dia a dia, uma boa administração nem sempre garante voto automático no bom gestor, ou em quem ele quer fazer seu sucessor. Exemplos disso não faltam. Tem uma pá por aí.

Vendo nuvem

Assim como para o político a política é nuvem: uma hora está assim, outra assado e para o eleitor ocorre o mesmo. Daí a importância das campanhas políticas e de todo o esforço que é feito para convencer o vivente a votar.

E bota esforço nisso

Nestas eleições foram distribuídos aos partidos políticos em recursos públicos para campanhas a bagatela de quase R$ 5 bilhões. Pqp! Antes da criação do fundo de campanha, o candidato tinha que ralar para conseguir doações que bancassem as campanhas.

Grana de todo lado

Agora, a grana vem limpinha, espirra sem esforço. O que não quer dizer que não rola forte a garimpagem de dinheiro de doadores. Então, o valor do recurso gasto é absurdo. Triste que ainda tem a má distribuição dos recursos. Enquanto poucos se rejubilam com uma monteira de grana, outros são abandonados ao relento na eleição. Oh, dor!

Controle

Tem muitos candidatos e dirigentes partidários que embolsam, também, o dindim. Aí a necessidade de um controle mais rigoroso sobre esses gastos de campanha. Para onde foram os R$ 5 bilhões que saíram das tetas da viúva? Não vi até agora investigação sobre isso.

De zoio em cima

No entanto, o valor do fundo de uma eleição para a outra só aumenta. E não adianta esperar dos políticos medidas que visem o controle dessa fortuna. Não é do interesse deles controle algum. Cabe às polícias e ao MP. Ou não? Enfim.

Contrapartida

Em contrapartida à fortuna gasta, a impressão que se tem ao olhar as candidaturas que estão postas é que elas são sempre piores que as anteriores. E o dinheirão gasto, em tese, parece não ter trazido quase nada de qualidade ao que é apresentado ao público. No geral, são campanhas fraquíssimas, com propostas fraquíssimas, sempre o mais do mesmo. Mas vai ver que sou eu que sou chato.

Pesquisas

Outra coisa que precisa ser melhor regulada e regulamentada são as pesquisas eleitorais. Na capa do DIARINHO deste fim de semana, tinha dois candidatos da mesma cidade estampando pesquisas dizendo que estavam na frente com ampla margem de vantagem, um sobre o outro e vice-versa. Isso é um absurdo. E eu acho que se persistir da maneira que está, pesquisa deveria ser proibida. Porque não representa nada, no final das contas.

Pra terminar

No mais é isso. A campanha acabou pra alegria de uns e infelicidade de outros. Passa a régua. No domingo à noite saberemos quem ganhou e quem perdeu. Na noite de domingo, o jornal vai fazer apuração em tempo real no site com todas as informações e, na segunda, o DIARINHO impresso traz tudo detalhado sobre toda a região. Reserve seu exemplar no seu ponto de vendas preferido.

Bora votar!

Aliás, parabenizar a reportagem do jornal que todo mundo lê, até quem diz que não, pela grande cobertura dessas eleições. Eu aqui, modestamente, espero ter feito minha parte de acordo com o que esperam de mim os (e) leitores dessas mal traçadas... Agora é votar. Só isso.

Foto (Imagem ilustrativa)

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