Por JC - redacao@diarinho.com.br
O zum-zum-zum da política e o ti-ti-ti dos políticos
Publicado 08/06/2021 17:30
O grande Millôr Fernandes tinha uma frase ótima para definir o Brasil: “O Brasil tem um grande passado pela frente!”. E é isso, e vai continuar sendo assim...
O que?
Porque com essa radicalização que o país passa, por esses disparates nas redes sociais, não custa repetir a velha pergunta sem resposta: o que queremos para o Brasil?
Pergunta que não cala
Em meio ao bate-boca entre quem gosta de Lula e quem gosta de Bolsonaro, a pergunta deveria ser: Você gosta de Bolsonaro. E o Bolsonaro gosta de você? Se ele gosta de você, porque não tem mais vacinas para salvar a vida dos brasileiros?
Perdas
Seus amigos, parentes e conhecidos não estão morrendo de covid? Por que o presidente da República politizou uma crise de saúde pública sem trazer resposta eficaz e convincente ao sofrimento e a morte sem precedentes do povo brasileiro?
E vice-versa
A mesma pergunta se aplica a quem gosta de Lula: Lula gosta de você? Então porque ele e sua turma protagonizaram a operação Lavajato? O que, no final das contas, sendo você a favor ou contra a Lavajato, ela foi a grande motivadora de Bolsonaro no poder.
Pensar fora da caixinha
Da discussão entre radicais não sai solução nenhuma. Só dá brigaçada sem fim. Simplesmente porque um não ouve o outro. O que o Brasil precisa é de um plano de crescimento que contemple o bem-estar de toda a população. O grande x da questão.
Politicagem rasteira
O Brasil precisa que parem com essa politicagem rasteira e assassina do futuro dos brasileiros. Mas, sinceramente, não vejo isso clarear num horizonte próximo. Se o segundo turno do ano que vem for, como vem se desenhando: Lula contra Bolsonaro, vai ser complicado.
E o centro
O mercado, analistas políticos, políticos tradicionais estão dizendo o que seria o ideal: uma candidatura de centro, aberta ao diálogo e que pudesse fazer frente à esquerda e à direita radical que domina o cenário atual.
Bancos
Não que Lula represente a esquerda radical, nem sei se ele representa a esquerda, basta ver o lucro dos bancos durante seus governos. Mas há essa ideia no inconsciente coletivo de que ele é essa representação de um lado e Bolsonaro é a encarnação do outro lado.
Enfim
Falando em bancos, se você acha que o Brasil não precisa passar por uma reforma grande para poder, finalmente, seguir em frente, fica mais uma pergunta: como pode, num mundo onde o juro está negativo nas grandes economias, se você ficar com sua conta no vermelho você pagar juros de mais de 300% ao ano? E se você tem dinheiro na poupança, recebe juros de menos de 10% ao ano? Hein? Hoje estou bom em perguntas. Como diria o Chapolin Colorado, quem poderá nos defender?
Imagem ilustrativa
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