ORLA
Barra Velha quer seis novos molhes contra erosão da praia
Obra é prevista no trecho norte da praia central pra conter erosão costeira
João Batista [editores@diarinho.com.br]
A prefeitura de Barra Velha solicitou a Licença Ambiental Prévia (LAP) pra construção de seis molhes no trecho norte da orla, entre a praia Central e a praia da Península. Cada molhe terá 130 metros de comprimento e será construído com uma distância de 250 metros um do outro, a partir do atual molhe em frente ao hotel Candeias.
Segundo a prefeitura, a construção das estruturas deve ajudar na fixação e aumento da faixa de areia, o que resultará em um ganho de 1,5 quilômetro de praia para Barra Velha. Após a conclusão da obra, os molhes serão urbanizados, tornando mais um atrativo turístico. “Essa melhoria fomentará o turismo pelo uso de mais de 1,5 quilômetro de praia na região central da cidade, valorização imobiliária e aumento do turismo local”, comentou o secretário de Planejamento, Marcelo da Cunha.
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A prefeitura prevê lançar a licitação para a obra após receber a licença ambiental. A execução será bancada por recursos do Fundo da Orla (Fuol). Atualmente, a praia Central de Barra Velha conta com um molhe, no trecho da beira-mar junto à avenida Paraná. No trecho norte da orla, entre a praia e a lagoa de Barra Velha, a cidade sofre com a erosão costeira, com alguns pontos de faixa de areia quase chegando à lagoa.
O trecho previsto para novos molhes tem acesso pela rua Armando Petrelli, após o hotel Candeias. A faixa ao longo de 1,5 quilômetro conta com moradias, pousadas, restaurantes e atracadouros. Algumas casas em cima da praia já foram atingidas por ressacas, enquanto outras resistem ao avanço do mar.
O município tem apostado na construção de molhes para proteger a orla. Para a barra do rio Itajuba, entre as praias do Grant e do Sol, a prefeitura recebeu a LAP para os molhes. O projeto, agora em fase de licitação, prevê a ampliação do molhe atual, até 165 metros, e um novo molhe no lado sul, de 315 metros. Um dos objetivos é evitar o assoreamento do rio, que afeta a circulação de embarcações.
João Batista
João Batista; jornalista no DIARINHO, formado pela Faculdade Ielusc (Joinville), com atuação em midia impressa e jornalismo digital, focado em notícias locais e matérias especiais.
