População acompanhou dos molhes o desfile pelo rio e mar do navio de guerra da Marinha do Brasil (Foto João Batista)
Testes são para verificar o desempenho e a integração dos sistemas de propulsão, de geração de energia, de automação e auxiliares (Foto: João Batista)
Testes são para verificar o desempenho e a integração dos sistemas de propulsão, de geração de energia, de automação e auxiliares (Foto: João Batista)
População acompanhou dos molhes o desfile pelo rio e mar do navio de guerra da Marinha do Brasil (Foto João Batista)
Essa será a primeira fragata entregue à Marinha (Foto: Felipe Trojan)
Previsão que navio seja entregue à Marinha em dezembro deste ano (Foto: Felipe Trojan)
112 militares da Marinha vão compor a tripulação da fragata “Tamandaré” (Foto: Felipe Trojan)
Navio vai navegar a 80 milhas náuticas da costa, em uma área pré-definida (Foto: Felipe Trojan)
Dezenas de pessoas acompanharam, do molhe do Atalaia, os testes com a fragata F200, primeira da classe Tamandaré construída no estaleiro TKMS Brasil Sul pelo consórcio Águas Azuis, no bairro da Murta, em Itajaí. A entrega para a Marinha do Brasil está prevista para dezembro deste ano.
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Com dois rebocadores e um barco de apoio da praticagem, a F200 navegou do estaleiro, no bairro da Murta, até a boca da barra do rio Itajaí-açu. A passagem pelo rio chamou a atenção do ...
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Com dois rebocadores e um barco de apoio da praticagem, a F200 navegou do estaleiro, no bairro da Murta, até a boca da barra do rio Itajaí-açu. A passagem pelo rio chamou a atenção do povo que correu pro molhe para curtir o desfile pelas águas do novo navio da Marinha.
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A fragata chegou à costa por volta das 16h e ficou parada em alto-mar, acompanhada pelos rebocadores. A expectativa é de que, nessa primeira etapa dos testes, a embarcação siga por uma área de navegação de até 80 milhas náuticas da costa, cerca de 148 km, para fazer testes em áreas delimitadas, com profundidades de até 400 metros.
Os testes indicam que a embarcação está na fase final de construção, após receber os Sistemas de Gerenciamento de Combate (CMS) e Integrado de Gestão da Plataforma (IPMS), desenvolvidos respectivamente pela Atech, em parceria com Atlas Elektronik e L3Harris.
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Segundo a assessoria do projeto, essa etapa vai verificar o desempenho e a integração dos sistemas de propulsão, de geração de energia, de automação e auxiliares, em condições reais de operação, além de avaliar a performance e a navegabilidade do navio em mar aberto. Também são testados os quadros elétricos, os sistemas de alarme e segurança, sob condições específicas de carga, mar e vento.
Ao término dos testes, o navio retorna ao estaleiro no dia 21 de agosto, onde terá início a fase de capacitação técnica e operativa dos 112 militares da Marinha do Brasil que vão compor a tripulação da fragata F200.
Fragata navegou por uma área de 148 quilômetros da costa (Foto: João Batista)
Lançada em agosto de 2024
A F200 foi lançada em agosto de 2024 em Itajaí, na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A classe Tamandaré terá quatro navios voltados para missões de defesa da Marinha do Brasil. O navio será equipado com mísseis antinavio Mansup, antiaéreos Sea Ceptor, canhão Sea Snake 30 mm, torpedos antissubmarino, sistema de contramedidas eletrônicas e sistema de combate moderno.
Na sexta passada, a fragata Jerônimo de Albuquerque (F201) foi lançada com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin. Em julho, foi feito o batimento de quilha da fragata Cunha Moreira, terceira do projeto. A quarta e última fragata será a Mariz e Barros (F203), ainda sem início de construção.
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Maior projeto naval em andamento
A fabricação dos navios é o maior projeto naval em andamento no Brasil. As embarcações usam tecnologia Meko, adaptada para a Marinha. Com 107 metros de comprimento, 3,5 mil toneladas de deslocamento e capacidade para cerca de 130 tripulantes, as fragatas têm convés de voo, hangar, mísseis, sensores e radares modernos.
As atuais fragatas da classe Niterói, da década de 1970, serão substituídas pela nova frota. Construídas no primeiro estaleiro digital da América do Sul, as novas embarcações usam “gêmeos digitais”, realidade aumentada e processos digitais que reduzem erros.
O projeto integra investimentos do Novo PAC, com aporte de R$ 1 bilhão em 2023 pra construção do terceiro navio. Até 2026, estão previstos R$ 4,3 bilhões em investimentos, mais R$ 1 bilhão para etapas posteriores.
Fran Marcon; formada em Jornalismo pela Univali com MBA em Gestão Editorial. Escreve sobre assuntos de Geral, Polícia, Política e é responsável pelas entrevistas do "Diz aí!"
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