O que era pra ser um bairro tranquilo virou sinônimo de dor de cabeça e prejuízo para quem vive na avenida Marcos Aurélio Seara, no Santa Regina, em Itajaí. Caminhões com mais de 30 toneladas de carga circulam diariamente em alta velocidade pelas ruas residenciais, ignorando a sinalização que limita o tráfego a 15 toneladas.
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Há 13 anos morando no local, um morador de 44 anos denuncia os efeitos devastadores da passagem dos veículos pesados. “Eles passam o dia inteiro, das 6h até à noite. A casa treme, as paredes estão ...
Há 13 anos morando no local, um morador de 44 anos denuncia os efeitos devastadores da passagem dos veículos pesados. “Eles passam o dia inteiro, das 6h até à noite. A casa treme, as paredes estão todas rachadas”, relata, indignado. “A pergunta que fica é: a lei vale só para alguns? Estamos pedindo socorro!”
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Os caminhões transportam terra retirada da rodovia Jorge Lacerda até um loteamento, usando as ruas internas do bairro como rota. Para os moradores, o problema vai além das rachaduras: calçadas cobertas de poeira, ruas detonadas e o constante barulho dos motores fazem parte da rotina.
A moradora A.S., de 26 anos, desabafa: “Essa obra não tem fim. Já são mais de dois anos, e a cada dia o asfalto está mais destruído. Eles estão acabando com o bairro.”
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A revolta cresce com o sentimento de abandono. “Já fizemos denúncias, mas nada muda. Queremos nosso direito de morar com dignidade”, reforça outro morador.
Após os relatos, o DIARINHO entrou em contato com a prefeitura. A Codetran informou que vai enviar uma equipe de fiscalização ao local para apurar a situação dos caminhões.