O saldo da operação Colapso, das polícias Federal e Civil, foi a apreensão de R$ 695 mil em dinheiro, 35 prisões, um laboratório de cocaína desmantelado em Santo Amaro da Imperatriz com meia tonelada de droga, além da apreensão de celulares e armas. Também foram bloqueados judicialmente R$ 7 milhões de 44 pessoas físicas e R$ 1,4 bilhão de 25 empresas. A operação foi nesta terça-feira em Santa Catarina, Paraná e São Paulo.

A ação faz parte da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Santa Catarina (Ficco/SC), que desarticula facções criminosas envolvidas com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro no estado. Dos 38 mandados de prisão preventiva, 35 foram cumpridos. Também foram executadas 48 ordens judiciais nas casas dos investigados, além da suspensão temporária das atividades das 25 empresas envolvidas no esquema.

Todas as medidas foram expedidas pela Vara de Garantias de Criciúma. As ordens judiciais foram cumpridas em Criciúma e cidades da grande Florianópolis, além de Porto Alegre (RS), Curitiba (PR) e São Paulo (SP). Já as prisões foram em São José, Palhoça, Criciúma, Lauro Müller e Araranguá, além de Porto Alegre, Curitiba e São Paulo.

As investigações começaram em setembro de 2024, após a identificação de tráfico de drogas em rodovias catarinenses. Em abril do ano passado, durante a operação, um investigado foi morto em confronto com a polícia em São José. Ele havia sido condenado a 20 anos por tráfico e roubo, e reagiu à prisão.

A operação atingiu facções de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, com liderança identificada num presídio de Porto Alegre. A droga era distribuída na grande Florianópolis, Criciúma, Içara e na região metropolitana de Porto Alegre.