VALORIZAÇÃO
Obras públicas e privadas elevam o desenvolvimento urbano
Cidades que lideram o ranking de valorização de imóveis tocam projetos que estimulam ainda mais a construção civil
João Batista [editores@diarinho.com.br]




Obras públicas e privadas têm contribuído para a valorização imobiliária e atração de novos investimentos na região, que já tem sido destaque nacional na economia. Entre os projetos em andamento, há a macrodrenagem da orla da Praia Central e reurbanização da avenida Atlântica, em Balneário Camboriú, novas pontes e parques em Itajaí, e os novos molhes de Itapema.
Não por acaso, as três cidades estão no topo no ranking FipeZap, que monitora os preços dos imóveis em 56 dos principais municípios no país. Na pesquisa referente a março, Balneário Camboriú segue liderando a lista, com valor de R$ 14.334 o metro quadrado residencial. Itapema vem logo atrás, com de R$ 13.848.
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Na 4ª posição nacional, Itajaí foi destaque nesta edição do levantamento, com valorização que superou 21 capitais, inclusive Florianópolis, 5ª colocada no ranking. Itajaí consta com preço médio dos imóveis em R$ 12.376. A cidade teve aumento de 1,51% em março, com alta acumulada de 4,81% neste ano, a 4ª melhor variação nacional.
Macrodrenagem continua transformação da orla de BC
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A prefeitura de BC iniciou em março a macrodrenagem da orla. A primeira etapa contempla o trecho norte da praia Central, do canal do Marambaia até a rua 2000, com 2,4 quilômetros de galerias subterrâneas e investimento de R$ 30 milhões.
As galerias já foram transportadas pro pontal norte, onde foi montado o canteiro de obras. A conclusão do projeto é prevista pro final de novembro. Depois, o município dará início à segunda etapa, com 1,83 quilômetro de galeria no trecho sul da orla, entre as ruas 2000 e 3930.
A macrodrenagem vai escoar a água da chuva, prevenindo alagamentos que hoje afetam a avenida Atlântica e conter a erosão na faixa de areia provocada pelas enxurradas.
No momento, a prefeitura está licitando uma nova etapa da reurbanização, entre a rua 3920 e o molhe. O edital é de R$ 51,9 milhões, com cronograma de 20 meses para as obras. Com isso, a Atlântica terá uma nova onda de valorização, a segunda após o alargamento da faixa de areia, quando os imóveis da região valorizaram em até 30%.
O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, Carlos Humberto Silva, comenta que é difícil avaliar um percentual, mas acredita que a valorização já está sendo bastante significativa.“Isso se deve não apenas à infraestrutura, mas também à qualidade dos prédios que contam com acabamentos de alto padrão, áreas de lazer fantásticas e materiais de última geração. Para ele, o resultado é a combinação dos investimentos públicos e privados. “Quando se alia infraestrutura de qualidade com empreendimentos bem projetados e bem executados, o resultado é esse que temos: a cidade com o metro quadrado mais valorizado do Brasil”, completa.