MISSÃO DE SALVAR VIDAS

Órgãos de bombeira que morreu afogada em treinamento foram doados

Equipe do hospital Marieta fez homenagem e destacou “decisão nobre” da família

Bombeira foi sepultada em Antônio Carlos com honras militares (Foto: Reprodução)
Bombeira foi sepultada em Antônio Carlos com honras militares (Foto: Reprodução)

Os órgãos da soldado Tainá Pauli, de 28 anos, que morreu na sexta-feira, em Itajaí, após 10 dias internada depois de se afogar durante um curso de mergulho, foram doados pela família. A retirada dos órgãos foi feita pela equipe do Hospital Marieta Konder Bornhausen, após decisão dos familiares pela doação.

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“Tainá sempre sonhou em salvar vidas, e mesmo após sua partida, ela cumpriu essa missão de maneira extraordinária. A decisão nobre de sua família em autorizar a doação de seus órgãos trouxe ...

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“Tainá sempre sonhou em salvar vidas, e mesmo após sua partida, ela cumpriu essa missão de maneira extraordinária. A decisão nobre de sua família em autorizar a doação de seus órgãos trouxe uma nova chance de vida para outras pessoas. Agradecemos profundamente aos familiares pela confiança e por permitir que esse gesto de amor e esperança fosse possível”, destacou o hospital em post de homenagem.

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A bombeira, lotada no 6º Batalhão de Bombeiros Militar, em Chapecó, foi sepultada na tarde de domingo, em Antônio Carlos, na região da grande Florianópolis, após velório aberto ao público no ginásio municipal Verde Vale e missa na igreja Matriz. A cerimônia foi marcada pela presença de familiares, amigos e “irmãos de farda” do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina.

A despedida foi com honras militares e com uma multidão acompanhando o cortejo. “Que descanse em paz, essa heroína que mesmo após a morte continuou salvando vidas”, comentou o sargento Clailton de Oliveira, presidente da Associação de Praças de SC (Aprasc). Tainá recebeu homenagens de diversas pessoas e instituições. O governo estadual decretou luto oficial de três dias.

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Afogamento grave

A soldado foi internada em estado grave ao sofrer um afogamento de grau seis após um incidente durante o curso de mergulho autônomo, realizado na Marina Itajaí, no dia 19 de março. Tainá seria a primeira mulher do batalhão de Chapecó a concluir a formação especializada para busca e resgate submerso, considerada uma das mais difíceis do Corpo de Bombeiros.

Ela ficou 10 dias lutando pela vida na UTI do hospital Marieta, após ser socorrida em estado grave. O médico do Samu, Lucas Morastoni, que atendeu Tainá no dia do afogamento, comentou nas redes sociais que havia uma torcida muito grande pra recuperação da vítima.

“Fizemos um ótimo trabalho em equipe, conseguimos reverter rapidamente a parada cardiorrespiratória e a breve condução ao hospital Marieta. Infelizmente, não teve o desfecho que esperávamos... Que Deus a receba e conforte o coração de todos”, escreveu.




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