Segundo o MP, Antonio foi atraído até o local com o pretexto de um encontro amoroso com a ex-companheira do acusado.

Segundo o MP, Antonio foi atraído até o local com o pretexto de um encontro amoroso com a ex-companheira do acusado.

O criminoso estava escondido num matagal próximo ao motel. Assim que o pescador chegou com um motorista de aplicativo, foi surpreendido com golpes de capacete e, em seguida, esfaqueado diversas vezes, morrendo no local.

O motorista de app tentou intervir, mas também foi atingido com facadas no pescoço. Ele sobreviveu ao ataque. A mulher que atraiu a vítima, ex-companheira do réu, foi condenada a 12 anos de reclusão, também em regime fechado, em um julgamento que já havia acontecido.

Durante a investigação, ficou comprovado que o crime foi premeditado. Para a promotora de Justiça Micaela Cristina Villain, o crime foi cometido com motivo torpe, dissimulação, frieza e violência extrema. “O caso já havia resultado na condenação da comparsa. Agora, com a sentença de hoje, a Justiça e o MPSC concluem o processo.

A condenação reconhece a gravidade da conduta e o planejamento envolvido na execução do crime. É uma resposta firme diante da violência premeditada,” destacou.

Na época do crime, o delegado Angelo Frageli, responsável pela investigação, descobriu a motivação do assassinato. A mulher confessou na delegacia que ela e o pescador eram namorados e viviam juntos.

A irmã da mulher, uma criança de apenas 11 anos, também morava com o casal. O homem teria assediado a menina, o que levou a mulher a armar a emboscada para se vingar.