As investigações começaram em dezembro de 2024, quando as primeiras vítimas registraram boletins de ocorrência na delegacia de Navegantes.

As investigações começaram em dezembro de 2024, quando as primeiras vítimas registraram boletins de ocorrência na delegacia de Navegantes.

O delegado Osnei Valdir conta que a polícia descobriu que, além de vender o mesmo imóvel para diversas vítimas, o corretor também se apropriava de valores que deveriam ser repassados aos proprietários, incluindo pagamentos de sinais e aluguéis. Além disso, ele enganava as vítimas ao cobrar supostas custas de ITBI.

Mesmo após aplicar os golpes, o corretor encerrou as atividades da DS Imobiliária, mas seguiu fazendo os mesmos crimes. Recentemente, ele abriu outra empresa no ramo imobiliário em nome da esposa para continuar as fraudes.

A prisão foi no centro de Navegantes, no estacionamento de um comércio. A polícia cumpriu mandados de busca e apreensão, recolhendo documentos que serão analisados pela equipe de investigação.

Também foi determinado o bloqueio judicial de contas bancárias do corretor, totalizando mais de meio milhão de reais, para tentar ressarcir as vítimas.

O Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) colaborou com as investigações e tomará medidas administrativas contra o corretor, que deverá ter o seu registro no Creci cassado.

O delegado Osnei de Oliveira, da Polícia Civil, orienta que todas as pessoas lesadas pelo estelionatário registrem boletins de ocorrência para que a polícia possa aprofundar as investigações e responsabilizar os envolvidos. As denúncias podem ser feitas pelos telefones 181 ou pelo WhatsApp (47) 3398-6400.

Em nota, o Creci informou que levou sua unidade móvel para Navegantes, onde ouviu os relatos de consumidores, recebeu as denúncias e orientou que fizessem BOs. Ainda nesta segunda-feira, o conselho recebe mais informações sobre o processo contra o corretor, para dar sequência à suspensão cautelar do registro dele.   Denúncias podem ser feitas ao Conselho com fotos, vídeos e relato detalhado, para o e-mail denuncia@creci-sc.gov.br ou WhatsApp (48) 3203-9223.