Um menor de 15 anos foi assaltado e ferido na orelha esquerda no sábado, em Balneário Piçarras, quando voltava de um culto evangélico e parou para prestar socorro a um motociclista que, supostamente, estava com problemas em sua moto. A mãe do jovem D., Pâmela Jonivaldo, contou que um segundo motociclista parou para ajudar o menino e também acabou se ferindo – o assaltante fugiu com o celular e uma quantia pequena de dinheiro, que estava na capinha do telefone.
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Segundo Pâmela, o ataque ao filho aconteceu por volta das 21h deste sábado, quando ele transitava na rua João de Deus Carvalho, no bairro Santo Antônio, em Balneário Piçarras. O primeiro motociclista ...
Segundo Pâmela, o ataque ao filho aconteceu por volta das 21h deste sábado, quando ele transitava na rua João de Deus Carvalho, no bairro Santo Antônio, em Balneário Piçarras. O primeiro motociclista simulou problemas na moto, abordou o garoto e anunciou o assalto, ameaçando estar armado. Pedindo para que não houvesse agressão, o menor tirou o celular do bolso, momento em que o assaltante se aproximou e mordeu a orelha do rapaz, causando um pequeno sangramento.
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O segundo motociclista, que vinha logo atrás, viu a cena e iniciou a perseguição ao assaltante, das imediações da escola particular Prisma, onde D. foi ferido, até as proximidades do posto da Graal, já na BR 101, região do Nossa Senhora da Paz. O perseguidor acabou perdendo o controle da moto, caindo e se machucando sem gravidade. O assaltante fugiu.
"Ele chegou perto do assaltante, mas derrapou e o bandido fugiu nas imediações do posto, região da rua Tolentino. O motoqueiro que ajudou acabou encontrando meu filho no PA 24h", detalhou a mãe de D. ao DIARINHO. Ela estava indignada pelo fato de não haver policiamento na cidade e a delegacia da Polícia Civil, no centro, estar fechada.
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“Se não for Deus para guardar, para livrar, não temos segurança. O local é bastante deserto, falta iluminação e estamos sujeitos à falta de segurança. Fui prestar o BO e a delegacia estava fechada. Informaram que só fica aberta até sete horas da noite”, contou a mãe, em vídeo.
Os pais de D. pediram no pronto-atendimento exames de possíveis doenças transmissíveis, pois como ficou a marca dos dentes do bandido no menino, e também saliva do agressor, havia esse temor. “O exame não apontou nada”, confirmou a mãe.
De acordo com Pâmela, o assaltante era alto, magro e usava óculos; usava um uniforme azul (estilo macacão) de empresa. A mãe pede que comerciantes ou moradores da região da rua João de Deus Carvalho liberem imagens de câmeras de segurança que possam ajudar na identificação do autor do crime. As informações podem ser repassadas à Polícia Militar pelo 190.