Uma moradora de 60 anos, do bairro Fazenda, em Itajaí, foi à polícia denunciar que ao invés de conhecer um namorado, conheceu um golpista e acabou vítima do golpe do IPVA. Tudo começou quando a mulher conheceu um homem num site de relacionamento e, ao comentar que precisava renovar a carteira de motorista e pagar o licenciamento do carro, ele se ofereceu para ajudá-la. No entanto, o pretendente fake aproveitou a situação para enganar a vítima, ficar com R$ 2100 e não entregar os documentos nem devolver o dinheiro.
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Segundo o boletim de ocorrência registrado em maio de 2024, a vítima conheceu Anderson por meio de um aplicativo de relacionamento. Ele alegou ser despachante e disse que poderia renovar os documentos ...
Segundo o boletim de ocorrência registrado em maio de 2024, a vítima conheceu Anderson por meio de um aplicativo de relacionamento. Ele alegou ser despachante e disse que poderia renovar os documentos do carro com isenção da taxa do IPVA, justificando que tinha deficiência visual.
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O pagamento foi feito em 17 de maio, mas até outubro do ano passado a vítima não recebeu os documentos nem informações sobre o andamento do processo. Cinco meses depois, ao questionar o homem, ele afirmava que estava resolvendo a situação. Em novembro, voltou a garantir que os documentos estariam prontos em breve e, caso contrário, devolveria o dinheiro.
No entanto, nada dos documentos serem entregues e, com o tempo, o homem passou a ignorar as ligações da vítima e a não responder mais suas mensagens.
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Ameaçou
Além do prejuízo financeiro, a mulher relatou que o suspeito começou a enviar mensagens em tom agressivo e ameaçador. “A cada dia que passa, estou sendo mais lesada por toda essa situação”, lamenta a vítima, que já não tem mais esperança de reaver o dinheiro ou receber os documentos.
“Quando percebi que ele não ia entregar os documentos nem devolver o dinheiro, tive que renovar por minha conta”, conta a mulher. Ela decidiu expor o caso para alertar outras pessoas e evitar que mais vítimas caiam no golpe. O caso foi registrado na Polícia Civil de Itajaí, mas o golpista alegava que morava na cidade de São Paulo (SP), mas ela também não tem certeza do local de moradia do homem.