Estudo da Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) revelou um crescimento de 15% no preço médio do metro quadrado em Itajaí em 2024, em relação a 2023, alcançando a marca de R$ 17,1 mil, atrás apenas da vizinha Balneário Camboriú. A valorização coloca o mercado de Itajaí, que vem se destacando cada vez mais, como um dos mais promissores do país.
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No estudo, Balneário Camboriú lidera o ranking com o maior preço médio do m² na região, atingindo R$ 31,6 mil, numa alta de 4% em relação ao ano anterior. Itajaí vem na sequência, com um preço médio ...
No estudo, Balneário Camboriú lidera o ranking com o maior preço médio do m² na região, atingindo R$ 31,6 mil, numa alta de 4% em relação ao ano anterior. Itajaí vem na sequência, com um preço médio de R$ 17,1 mil por m². A capital Florianópolis aparece em 3º lugar na lista, com preço médio de R$ 16 mil, seguida de Porto Alegre (R$ 13,7 mil), com alta de 6%, e Curitiba (R$ 13,2 mil), com alta de 10%.
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O desempenho de Itajaí chama a atenção, principalmente quando comparado a grandes centros como Florianópolis e Porto Alegre. Apesar de ter uma população menor, a principal cidade da Amfri apresentou um Volume Geral de Vendas (VGV) de lançamentos e vendas superior às capitais, demonstrando um potencial de crescimento expressivo, na avaliação do setor.
"O crescimento imobiliário de Itajaí é impulsionado pelo desenvolvimento econômico da cidade, pela localização estratégica e pela busca por qualidade de vida. A cidade oferece uma infraestrutura completa, um litoral paradisíaco e um ambiente de negócios favorável, o que atrai tanto investidores quanto moradores”, analisa o presidente do Sinduscon de Itajaí, Eduardo Luiz Agostini da Silva.
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Para ele, o resultado também é fruto de um trabalho conjunto entre o setor privado, o poder público e a sociedade civil, tornando Itajaí uma cidade ainda melhor para se viver e investir. “Acreditamos que esse crescimento será sustentável e que a cidade continuará a se destacar no cenário imobiliário nacional”, opina Eduardo.
Investimentos concentrados em imóveis de alto padrão
O estudo também aponta para uma concentração do mercado nos segmentos de alto padrão e luxo, com uma menor participação do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) em algumas cidades. Conforme o setor, esse cenário se deve aos altos preços dos imóveis, que dificultam o acesso à moradia para famílias com menor renda.
“O mercado imobiliário catarinense apresenta um cenário positivo, com perspectivas promissoras para os próximos anos. No entanto, é fundamental que o governo e a iniciativa privada trabalhem em conjunto para ampliar o acesso à moradia, especialmente para famílias com menor renda, através de políticas habitacionais mais eficientes e flexíveis”, completa o presidente do Sinduscon.
Índice FipeZap
Itajaí segue na 4ª posição nacional do ranking FipeZap, que mede os preços de venda de imóveis residenciais em 56 cidades. O município, que havia fechado 2024 com uma valorização acumulada de 12%, registou alta de 1,69% em janeiro, com o preço do metro quadrado chegando a R$ 12.008. Foi a terceira maior variação do país, atrás de Teresina (1,72%) e Vitória (2,19%).
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Entre as cidades avaliadas, a valorização média foi de 0,59% em janeiro. O ranking segue liderado por Balneário Camboriú, com o metro quadrado em R$ 14.041, após alta de 1% em janeiro. Itapema se mantém na vice-liderança, com preço médio de R$ 13.592. Vitória (R$ 12.522), Itajaí (R$ 12.008) e Florianópolis (R$ 11.845) fecham o top 5 da lista.