SANTA CATARINA

Entidades de segurança pública se reúnem para discutir reajuste e não descartam greve

Grupo se queixa de “falta de diálogo” com o governo do estado

Nova reunião vai acontecer na próxima segunda (Foto: Divulgação)
Nova reunião vai acontecer na próxima segunda (Foto: Divulgação)

As principais entidades representativas da segurança pública de Santa Catarina se reuniram na quarta-feira na sede da Associação Barriga Verde dos Oficiais Militares Estaduais de SC para discutir a ausência de apoio do governo estadual aos servidores.

O encontro teve como objetivo fazer reivindicações ao governo. Como resultado, as entidades publicaram  uma carta aberta à população, anunciando a criação do Fórum Estadual de Segurança ...

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O encontro teve como objetivo fazer reivindicações ao governo. Como resultado, as entidades publicaram  uma carta aberta à população, anunciando a criação do Fórum Estadual de Segurança Pública e criticando a falta de diálogo do governador Jorginho Mello (PL) com os representantes da classe.

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“O Fórum Estadual de Segurança Pública tem como objetivo discutir e propor soluções para os desafios enfrentados na segurança pública do estado, promovendo a integração entre instituições, profissionais, sociedade civil e governo”, diz o documento, assinado por 11 entidades.

De acordo com as lideranças, o governo tem se recusado a dialogar com as associações que representam o efetivo de segurança pública. “Este é o primeiro governo na história a adotar esse tipo de distanciamento. Desde o início do ano passado, as associações se mantêm unidas em uma proposta única para o governo, mas, até o momento, não houve resposta”, apontam, por meio da carta aberta.

Os servidores também destacaram que, embora o estado colha resultados positivos de um sistema de segurança pública consolidado ao longo de décadas, os profissionais catarinenses não estão entre os 10 mais bem remunerados do país.

Segundo relatos, os agentes estão desde 2013 sem reajuste significativo. “De 2013 a 2021 não houve nada, tudo ficou congelado. Em 2021 houve uma pequena correção, mas aquém da inflação real. Desde então, nenhum novo reajuste foi aplicado”, relatou um servidor.

Diante do risco de paralisação das atividades, o governador teria convocado algumas entidades para dialogar e realizar a assinatura simbólica de uma nova lei de aposentadoria. “Na segunda-feira, ele deve anunciar um reajuste, mas não será um aumento real, apenas uma correção abaixo da inflação. A falta de diálogo e de clareza revolta os servidores”, desabafou um policial.

Nova reunião

Na próxima segunda-feira, as entidades têm um novo encontro agendado para dar continuidade às discussões e definir estratégias. Até o fechamento desta matéria, o governo do estado não tinha informado qual a proposta de reajuste aos servidores da segurança pública. A comunicação social do governo adiantou que, diferente do que foi argumentado na carta aberta, o governo vem conversando e atendendo todas as categorias.

 

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ENTIDADES QUE ASSINARAM A CARTA

Associação Barriga Verde dos Oficiais Militares Estaduais de Santa Catarina

Associação de Praças do Estado de Santa Catarina

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Sindicato dos Agentes de Polícia Científica

Associação Triângulo Dourado de Subtenentes Militares de Santa Catarina

Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Estadual de Santa Catarina

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Associação de Bombeiros do Estado de Santa Catarina

Associação de Policiais Penais e Agentes de Segurança Socioeducativos de Santa Catarina

Associação dos Policiais Penais do Brasil

Sindicato dos Agentes de Segurança Socioeducativos

Associação dos Servidores de Perícia Oficial do Estado de Santa Catarina

Federação Nacional de Entidades de Praças Estaduais



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