Um grupo de indígenas de passagem por Itajaí e que estava num local improvisado na pista de atletismo do bairro Ressacada foi atendido pela Assistência Social. A prefeitura realocou as famílias num espaço para uso temporário no bairro Imaruí, junto ao prédio da futura sede da associação de moradores.
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A prefeitura explica que o local tem melhores condições de segurança, privacidade e dignidade para os indígenas. Na pista de atletismo, as famílias se abrigavam embaixo e nas próprias arquibancadas ...
A prefeitura explica que o local tem melhores condições de segurança, privacidade e dignidade para os indígenas. Na pista de atletismo, as famílias se abrigavam embaixo e nas próprias arquibancadas. Elas dormiam em barracas e colchões no chão e no mesmo lugar guardavam roupas e faziam a comida.
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De acordo com a Assistência Social, o espaço não tinha condições adequadas para o acolhimento das pessoas. Na última sexta-feira, 35 indígenas foram atendidos pelo município. Do total, 24 retornaram para suas cidades de origem no Paraná na segunda-feira, com passagens pagas pela Assistência Social, e outros 11 foram realocados para o imóvel no bairro Imaruí.
Na quarta, mais oito indígenas chegaram à cidade, sendo quatro adultos e quatro crianças. Até quarta, o prédio no Imaruí abrigava 19 indígenas. As famílias vieram de cidades paranaenses como Manoel Ribas, Ponta Grossa e Nova Laranjeiras. Segundo a prefeitura, esta é a primeira vez que o município cede um local estruturado para receber os povos indígenas em situação temporária na cidade.
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A Secretaria de Assistência Social destaca que a medida representa um avanço e reforça o compromisso da gestão com o respeito às culturas indígenas. Em outras temporadas, a permanência de indígenas na pista de atletismo gerou denúncias e reclamações de moradores e vizinhos. “Pela primeira vez, estamos proporcionando aos povos indígenas um espaço digno e adequado para sua estadia”, disse o secretário Léo Severino.
A prefeitura informa que segue acompanhando a situação e oferecendo o suporte necessário para garantir o bem-estar dos indígenas até que possam seguir a viagem de volta pra casa. Durante a temporada de verão, os indígenas costumam vir pra cidades da região vender artesanato.