TREM BÃO
Modo de fazer queijo minas artesanal vira Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade
O modo de fazer o queijo minas artesanal foi reconhecido pela Unesco no dia 4 de dezembro
Ana Júlia Kamchen [editores@diarinho.com.br]
O modo de fazer o queijo minas artesanal foi reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco no dia 4 de dezembro. No Brasil, essa tradição já era considerada Patrimônio Cultural desde 2008. Este é o primeiro alimento brasileiro a integrar a lista de patrimônios culturais internacionais da Unesco.
A produção do queijo minas artesanal começa com o leite cru, que é ordenhado e testado para garantir a qualidade. Depois, o leite recebe o "pingo" e o coalho, descansando por 40 minutos antes de ser moldado, salgado e levado para maturação, que dura 22 dias. Todo o processo é manual e preserva técnicas tradicionais, garantindo o sabor único da iguaria.
E em Santa Catarina?
Três alimentos tradicionais das colônias alemãs possuem o título de Patrimônio Cultural Imaterial de Santa Catarina.
O tradicional recheio alemão de São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis, foi reconhecido em setembro de 2024. O prato é feito com miúdos e temperos, sendo usado para rechear carnes de frango.
Em junho de 2024, a linguiça Blumenau e o Kochkäse — um tipo de queijo branco cozido — também receberam o título. Ambos têm origem no Vale do Itajaí.