BALNEÁRIO CAMBORIÚ
Carros de aplicativo podem pedir autorização de trampo
Expectativa é que quase 800 profissionais sejam credenciados
Amanda Moser [editores@diarinho.com.br]
Para começar 2025 com o pé direito e dentro da lei, os motoristas de aplicativo em Balneário Camboriú já podem emitir a credencial anual obrigatória. O processo, conduzido pela BC Trânsito, é gratuito e totalmente on-line.
Os motoristas que atuam por meio de aplicativos, como Uber e 99, devem acessar o site da prefeitura (plataforma 1Doc) para fazer o cadastro e solicitar a credencial de 2025. O protocolo gerado no sistema requer o envio de documentos de identificação obrigatórios para a análise.
A credencial é essencial para motoristas que operem na cidade, garantindo segurança e controle sobre as atividades, explica a autarquia municipal. Após a aprovação, o motorista deve retirar o documento na sede da BC Trânsito, na avenida Marginal Leste, no centro. O documento é representado por um selo com QR Code que valida os dados do condutor e do veículo.
Em 2024, mais de 740 motoristas foram credenciados, e para o próximo ano, a estimativa é que esse número chegue a 800.
Confusão e polêmicas
Apesar da obrigatoriedade do cadastramento, muitos motoristas ainda operam de forma irregular, causando transtornos no trânsito de Balneário Camboriú.
Um passageiro denunciou que um “Uber clandestino” estaria causando problemas ao discutir com motoristas de ônibus e atrapalhar o fluxo do trânsito. Segundo a BC Trânsito, denúncias desse tipo são registradas na ouvidoria municipal, e a fiscalização é feita diariamente.
No entanto, os agentes só podem abordar o motorista se o passageiro estiver entrando ou saindo do carro.
Além disso, um motorista credenciado criticou os colegas que atuam sem regulamentação. Segundo ele, motoristas irregulares se concentram na avenida Central e chegam a cobrar R$ 6 por passageiro.
“Eu, como motorista de aplicativo, pago taxas para trabalhar, mas esses motoristas operam de forma irregular, tirando o espaço de quem está dentro da lei”, reclamou o trabalhador.