Daiane Dias, de 41 anos, ex-mulher de Francisco Wanderley Luiz, o “Tiü França”, autor de atentado ao Supremo Tribunal Federal (STF), morreu na madrugada dessa terça-feira na unidade de queimados do hospital Tereza Ramos, em Lages.
A mulher estava internada desde o dia 18 de novembro, após sofrer queimaduras graves ao atear fogo na casa do ex-companheiro, em Rio do Sul, e ficar dentro do imóvel. Ainda não há informações ...
A mulher estava internada desde o dia 18 de novembro, após sofrer queimaduras graves ao atear fogo na casa do ex-companheiro, em Rio do Sul, e ficar dentro do imóvel. Ainda não há informações sobre o velório.
As queimaduras atingiram quase 100% do corpo de Daiane. O incêndio foi no dia 17 de novembro e, segundo a Polícia Civil, teria sido provocado pela mulher com intenção de tirar a própria vida.
A vítima chegou a ser resgatada por um vizinho e recebeu os primeiros socorros dos bombeiros. Após ser levada para atendimento no Hospital Regional do Alto Vale, em Rio do Sul, ela foi transferida pra unidade especializada em queimados de Lages.
Fogaréu após atentado
O incêndio na casa de Francisco ocorreu cinco dias após ele morrer ao explodir uma bomba junto ao próprio corpo em frente ao STF. Na ocasião, “Tiü França”, como era conhecido, tentou entrar no tribunal e era dono de um carro que explodiu perto do Supremo.
O atentado está sendo investigado pela Polícia Federal. Após as explosões, a ex-mulher de Francisco disse que o plano do ex-marido era matar o ministro Alexandre de Moraes e “quem mais estivesse junto” na hora.
Daiane morava em um dos três imóveis no terreno de “Tiü França”, na rua Barão do Rio Branco, no bairro Budag, em Rio do Sul. Além da casa de madeira que ela tacou fogo, no terreno tinha outra casa alugada e um contêiner usado pelo ex-marido, que trabalhava como chaveiro.
A investigação apontou que a mulher comprou combustível em um posto de gasolina e espalhou o material pela casa. Em seguida, ela ateou fogo e ficou dentro da moradia.
As chamas destruíram o imóvel. Daiane ficou morando na casa após se separar do marido. O homem saiu de Rio do Sul e foi morar em Brasília, participando de atos golpistas. Aos menos por três meses ele viveu numa casa alugada em Ceilândia, no Distrito Federal, onde teria feito a preparação para os ataques com as explosões ao STF.