ITAJAÍ

Filho usou controle do portão da casa da família para assassinar mãe e padrasto

Assassino, que estaria acompanhado de um comparsa, parou a moto longe de casa pra não ser reconhecido e esperou duas horas até as vítimas chegarem em casa

Polícia desvendou o assassinato sete dias após o crime (Foto: Divulgação PCSC e Fran Marcon)
Polícia desvendou o assassinato sete dias após o crime (Foto: Divulgação PCSC e Fran Marcon)
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A Polícia Civil de Itajaí apurou que W.A.G., de 24 anos, filho da comerciante Susimara Gonçalves de Souza, 42 anos, planejou e executou o assassinato da mãe e do padrasto, Pedro Ramiro de Souza, de 47 anos. O acusado, que trabalha num aplicativo de corridas moto, foi preso no domingo. Além da prisão temporária de 30 dias, a polícia cumpriu duas ordens de busca e apreensão, apreendeu celulares, computadores e roupas usadas no dia do crime

O duplo assassinato foi em 23 de novembro, na casa dos comerciantes, no bairro Espinheiros, e foi detalhado em coletiva de imprensa pelos delegados Márcio Colatto e Roney Péricles, na ...

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O duplo assassinato foi em 23 de novembro, na casa dos comerciantes, no bairro Espinheiros, e foi detalhado em coletiva de imprensa pelos delegados Márcio Colatto e Roney Péricles, na tarde desta segunda.  “O objetivo principal era o controle patrimonial e empresarial dos bens da família”, explicou Péricles.

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Segundo a investigação, W. utilizou o controle remoto do portão da casa para acessar o imóvel sem levantar suspeitas. Ele parou a moto a dois quilômetros de distância para dificultar a identificação de vizinhos ou da família e seguiu com um comparsa até o imóvel.

W. permaneceu em silêncio durante o depoimento, não confessando o crime. A polícia segue investigando para chegar a identidade do comparsa que teria participado do crime.

Por enquanto, não há indícios de envolvimento da esposa de W. no duplo assassinato. Ele era filho único. Susimara e Pedro não tinham filhos juntos, mas Pedro também tinha um filho de um relacionamento anterior, que mora em Blumenau.

Câmeras de segurança

A Divisão de Homicídios desvendou o caso após sete dias de análise das imagens de câmeras de segurança da rua e ouvindo depoimentos de vizinhos. Na noite do crime, marido e mulher jantaram fora e ainda passaram  por um karaokê antes de voltar pra casa.

Enquanto isso, W. e o comparsa chegaram de bicicleta à casa, onde aguardaram duas horas pelas vítimas. Quando o casal retornou, Susi foi a primeira a ser rendida pelo filho. Ela foi amordaçada e asfixiada.

Pedro foi rendido logo depois e também foi amordaçado e sufocado.  Os assassinos ficaram cerca de uma hora dentro da casa. Eles fugiram levando celulares e as alianças do casal. No dia seguinte, foi o próprio W. quem acionou a Polícia Militar, alegando preocupação com a falta de notícias da mãe e do padrasto. Seu comportamento chamou atenção da polícia, parecendo uma tentativa de justificar-se.

 

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Investigação continua

Na casa de W., a polícia apreendeu roupas usadas no crime, um celular e um computador que passarão pela  perícia. As alianças e os celulares do casal ainda não foram localizados. Investigações também descartaram a ligação do crime com supostas dívidas de drogas, embora haja relatos de conflitos antigos entre W. e o padrasto.

Invasão suspeita

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Quatro pessoas foram presas após invadir e furtar a casa do casal dias depois do crime supostamente com a intenção de furtas eletrônicos. A polícia não descarta a suspeita de que a invasão tenha sido planejada pelos assassinos, para desviar o foco da investigação sobre o filho de Susimara.






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