TRADIÇÃO & MODERNIDADE

SoHo 538 é o projeto mais pessoal do arquiteto Flávio Mussi

Residencial foi erguido no terreno de seus pais e vai abrigar os herdeiros de uma saga familiar que se confunde com a história de Itajaí

Residencial é inspirado no famoso bairro de Nova Iorque (Foto: Divulgação)
Residencial é inspirado no famoso bairro de Nova Iorque (Foto: Divulgação)
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Está prestes a ser entregue em Itajaí mais um residencial que está elevando o padrão da construção civil da cidade que não para de crescer. Mas o SoHo 538 Art Residences não é um edifício qualquer. O projeto tem a assinatura de Flávio Mussi, 66 anos, arquiteto responsável por dezenas de prédios por toda Itajaí. Em dezembro, ele inaugura, na rua XV de Novembro, no coração da cidade, o condomínio da Mussi Empreendimentos que fica no mesmo terreno onde Flávio passou a infância e para onde deseja voltar, junto de seus familiares.

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“Meu irmão mais velho vai morar ali, meu filho mais velho também. Era meu desejo voltar a morar na XV de Novembro, assim como de minha mãe, que morou ali até falecer, em 2015”, revela. Flávio conta que Dona Zari, depois que ficou viúva, teve várias conversas com o vizinho Honorato Manoel Simões da Costa, sobre o desejo de construírem ali um empreendimento, já que o filho era arquiteto. Assim, o local continuaria a fazer parte da história da família.

“Ali são dois terrenos, um de meus pais e o outro do vizinho. Depois que minha mãe faleceu, eu conversei com os meus irmãos e decidimos fazer o empreendimento. Conversamos com seu Honorato e os filhos, que aceitaram a proposta para realizar o desejo deles, de nunca sair dali”, conta.

A história dos Mussi em Itajaí remonta aos primórdios da ocupação urbana, quando a cidade se resumia a poucas ruas próximas ao rio. Flávio é filho de comerciantes portugueses por parte de mãe e de libaneses por parte de pai, que chegaram ao Brasil em 1920. Por aqui, a numerosa família Mussi se dividiu, uma parte ficou em Florianópolis, outra foi para Tubarão e Laguna, onde até hoje tem o Cine Mussi.

O arquiteto conta que o avô materno, quando jovem, dizia que era responsável por acender os lampiões de iluminação pública, já que a luz elétrica ainda era para poucos. E que a cidade era tão pequena que a rua XV de Novembro nem era considerada centro. “Quando a gente era pequeno, minha mãe dizia, quando ia na Hercílio Luz, onde os pais tinham comércio, 'vou lá embaixo’, como se fosse outro bairro”, recorda.

 

Novo empreendimento traz o conforto de uma casa com vista para o mar

Para honrar o legado dos pioneiros, Flávio idealizou um residencial que aliasse as técnicas mais modernas de edificação com o conforto de uma casa. O SoHo 538 tem 46 apartamentos com três suítes e duas coberturas, distribuídos em 30 pavimentos, com vista privilegiada para a Beira Rio e a foz do rio Itajaí-açu.

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“Além disso, a gente colocou piso aquecido nos banheiros, persianas motorizadas e infraestrutura para instalar um sistema de automação que integra iluminação, sonorização e ar condicionado. São três elevadores bem velozes para dar conforto ao morador”, destaca.

A infraestrutura de lazer conta com academia, piscina externa, piscina aquecida, brinquedoteca, salão de festas, sala de jogos, miniquadra para as crianças, espaço pet e até uma horta. A fachada e nome foram inspirados no famoso bairro boêmio de Nova Iorque (EUA), conhecido pelos lofts, galerias de arte, bares, lojas e fachadas de ferro fundido.

O Soho 358 Art Residences marca uma nova fase na carreira do arquiteto, que tem 35 anos de experiência, aproveitando as novas tendências do mercado imobiliário. “Eu sempre trabalhei em projetos de melhor padrão. Foi uma tendência natural por gostar de desenho, de detalhamento, de escolher materiais, sempre pensando na qualidade da construção”, afirma.

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Gosto pelo desenho direcionou Flávio para a arquitetura

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Flávio conta que escolheu a arquitetura porque sempre gostou de desenhar, e que, na época em que fez vestibular, havia uma prova prévia de desenho que era eliminatória. “Eu acho muito importante o desenho num projeto. Eu desenho à mão, mexo no computador, mas desenho à mão. A base de qualquer projeto é o desenho”, explica. 

No ramo da construção civil, ele se identifica com a escolha dos materiais, o acabamento e ver realizado aquilo que projetou, mas sempre atento às atualizações técnicas e paisagísticas, e fazendo alterações se necessário. “Às vezes, a gente define um material de acabamento e no meio do percurso aparecem novos materiais. Aí tenta-se adaptar para, quando entregar, ser o projeto mais atual possível”, garante.

Quanto às perspectivas para a construção civil em Itajaí, o arquiteto acredita que continuará crescendo firme e forte porque chegam todos os anos à cidade centenas de famílias que precisam de moradia. Uma migração que cresceu em busca de emprego e qualidade de vida, numa cidade com localização estratégica.

“Itajaí é um polo, uma região central do estado. É a conexão norte-sul, leste-oeste, tem porto e aeroporto próximo. Falta só uma ferrovia. O maior desafio hoje para os governos é melhorar o sistema viário e rodoviário”, conclui.



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