NAVIOS MILITARES

Terceira fragata da Marinha começa a ser construída em Itajaí

Novo navio tem previsão de ser lançado em 2026

Corte da primeira chapa de aço da fragata “Cunha Moreira” marcou nova etapa do programa
 (Foto: Divulgação/Marinha do Brasil)
Corte da primeira chapa de aço da fragata “Cunha Moreira” marcou nova etapa do programa (Foto: Divulgação/Marinha do Brasil)

O terceiro navio do projeto das fragatas militares da Classe Tamandaré já começou a ser construído em Itajaí. Na semana passada, a Marinha do Brasil e o consórcio Águas Azuis fizeram o corte da primeira chapa de aço da fragata “Cunha Moreira” (F202), a terceira das quatro previstas no programa. A construção é feita no Thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul, que já lançou o primeiro navio e toca a produção da segunda embarcação.

O primeiro corte de chapa é um ato na construção naval que marca a fabricação de um navio, indicando que todos os aspectos de engenharia, planejamento e logística do projeto estão prontos ...

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O primeiro corte de chapa é um ato na construção naval que marca a fabricação de um navio, indicando que todos os aspectos de engenharia, planejamento e logística do projeto estão prontos pra execução.

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A fragata F202 foi batizada em homenagem ao almirante Luís da Cunha Moreira, o Visconde de Cabo Frio, primeiro brasileiro nato a exercer o cargo de Ministro da Marinha do Brasil. Ele combateu nas guerras napoleônicas e participou da conquista da Guiana Francesa.

A fragata “Cunha Moreira” poderá atingir a velocidade de 25 nós, que equivale a cerca de 47 km/h. A previsão é de que o navio seja lançado em 2026 e incorporado à Marinha do Brasil em 2028.

O diretor-executivo do estaleiro, Holger Tepper, destacou o avanço do programa dos navios militares. Essa é a primeira vez que três fragatas são construídas ao mesmo tempo no país.

“Isso reforça nossa posição como fornecedor de defesa e nosso compromisso com a eficiência, a qualidade e a sustentabilidade. Além disso, a distribuição estratégica da mão de obra e a curva de aprendizagem entre as três fragatas em construção permitem o compartilhamento de profissionais, otimizando recursos e acelerando a produção”, disse. 

Programa das fragatas

De acordo com o diretor de gestão de programas da Marinha, contra-almirante Marcelo da Silva Gomes, a construção do terceiro navio seguirá em paralelo à finalização da fragata “Tamandaré” (F200) e à fabricação da fragata “Jerônimo de Albuquerque” (F201), com produção iniciada em 2023. As embarcações têm previsão de entrega para a Marinha em dezembro de 2025 e janeiro de 2027, respectivamente.

“A produção é com, pelo menos, 40% de conteúdo local, o que proporciona uma transferência gradual de tecnologia em engenharia naval para a fabricação de navios militares e sistemas de gerenciamento de combate e de plataforma em solo brasileiro”, comentou Silva Gomes.

O programa das fragatas é considerado o mais inovador projeto de construção naval do país, com mão de obra local e transferência de tecnologia, num investimento de mais de R$ 11 bilhões. A expectativa é de que sejam gerados cerca de 23 mil empregos – dois mil diretos, seis mil indiretos e 15 mil induzidos - durante a construção dos quatro navios. O projeto está incluído no Novo PAC, do governo federal.

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A primeira fragata do programa foi lançada em agosto e está em fase de comissionamento, instalação de equipamento e testes de cais. A segunda fragata teve o batimento de quilha em junho, com previsão de ser lançada ao mar em agosto de 2025.

Militares se instalam em Itajaí

A Marinha inaugurou na semana passada em Itajaí os escritórios do Grupo de Recebimento das Fragatas Classe Tamandaré. São 12 módulos, com área de 325 m², onde vão trabalhar os 112 militares que integração a futura tripulação da fragata F200, a primeira lançada pelo programa. O grupo também terá um alojamento de apoio na delegacia da Capitania dos Portos.

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Os escritórios funcionam junto ao estaleiro da Thyssenkrupp, com o uso de módulos que já eram da Marinha e que foram trazidos pra Itajaí. “Estes escritórios são importantes, pois suprem a necessidade do Grupo de Recebimento que precisa de um local de trabalho próximo à fragata”, explica o diretor de obras civis da Marinha, contra-almirante Pedro Lima Silva Filho.



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