Colônia Japonesa

Aipim e hortaliças de Itajaí poderão ser certificados com selo "terra preta"

Programa prevê criar diferencial para agricultores da região da Colônia Japonesa

Agricultores da região da Colônia Japonesa teriam o diferencial do solo rico e nutritivo

(Foto: Arquivo/Divulgação PMI)
Agricultores da região da Colônia Japonesa teriam o diferencial do solo rico e nutritivo (Foto: Arquivo/Divulgação PMI)

Itajaí lançou o projeto de reconhecimento de Identificação Geográfica (IG) para produtos cultivados em solo de turfa, a conhecida “terra preta”. A medida vai criar um diferencial econômico e ambiental para cultivos feitos na região da Colônia Japonesa, nos bairros São Roque e Rio Novo, como de aipim, batata, milho, feijão e hortaliças.

O lançamento foi na quarta na sala de reuniões do gabinete do prefeito Volnei Morastoni (MDB). O coordenador do Planejamento Estratégico de Itajaí (Pemi), Alcides Volpato, explica que o solo de turfa é originário de matas que foram se decompondo ao longo dos séculos e formaram a "terra preta" rica em minerais. 

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“Este solo, tudo que for cultivado nele, seja batata, mandioca, alface, cenoura, beterraba, ele vai te dar outros minerais importantes para o organismo. Portanto, transformar este solo numa indicação geográfica de origem permite com que tudo que for produzido ali pelos agricultores terá um valor agregado a mais do que um produzido em outro solo”, destaca.

Comparado com outras regiões com indicações de origem geográfica, como a uva do Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul, Itajaí tem outras qualidades por conta do solo e do clima. O projeto é tocado por um grupo liderado pelo Pemi pra implantação.

O aipim é uma das culturas que poderá receber o selo de origem. No ano passado, o Pemi, em parceria com Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), fez reuniões e debates com o Sebrae pra valorizar a produção dos agricultores nas áreas de turfa da cidade. O solo turfado, preservado e com potencial de plantio, existe numa área de 300 hectares nas comunidades do São Roque, Rio Novo e Espinheiros.

Reconhecimento

De acordo com Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), a IG identifica a origem de um produto ou serviço que tem certas qualidades graças à sua origem geográfica ou que tem origem em um local conhecido por aquele produto ou serviço.

O reconhecimento é uma proteção concedida que, além de preservar as tradições locais, diferencia produtos e serviços, melhora o acesso ao mercado e promove o desenvolvimento regional, produzindo efeitos para produtores, prestadores de serviço e consumidores.



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