O Marcílio Divas terminou o Campeonato Catarinense feminino na terceira colocação após ser eliminado pelo Avaí/Kindermann na semifinal. Na partida de volta, as marinheiras foram até Caçador e acabaram derrotadas por 3 a 1 no sábado. O gol rubro-anil foi marcado por Iascara, abrindo o placar do jogo. As donas da casa viraram a partida e repetiram o mesmo resultado do jogo de ida, em Itajaí.

A campanha do Marcílio Divas foi de quatro vitórias e quatro derrotas em oito partidas disputadas, marcando e sofrendo 14 gols. O Avaí/Kindermann, que foi campeão das últimas 14 edições do Catarinense feminino, vai enfrentar o Criciúma na final. As meninas carvoeiras eliminaram o Tunense na outra semifinal.

“Em nenhum momento corremos da luta, em nenhum momento ficamos com medo do outro lado ter simplesmente o número um do estado por anos. O Marcílio Divas brigou de igual pra igual com uma equipe profissional. Aqui somos amadores e buscamos nosso espaço a cada ano. É um processo lento, mas muito gratificante. O futebol é jogado, a soberba não entra em campo, meu time foi raça pura e lutando incansavelmente pelo escudo que carrega”, destacou Taninha, capitã do Marcílio Divas, nas redes sociais.

A meia-atacante reforçou a dedicação do Marcílio Divas para diminuir a diferença entre as equipes, que também se enfrentaram na mesma fase do Catarinense de 2023, com jogos vencidos por 7 a 1 e 11 a 0 pelas leoas, no ano passado.

“Perdemos de 3 a 1, jogando muito bem. Nunca precisamos pisar em ninguém pra nos sentir maiores. Meu time joga com os pés no chão e sem salto alto. Somos inferiores taticamente e fisicamente por não ser uma equipe profissional, não treinar todos os dias. Mas uma coisa nós temos de sobra que é a garra e a vontade. Isso fez com que todas jogassem muito, e que de alguma forma incomodou aqueles que no jogo de ida falaram que meteriam 10 quando fosse em casa. Meu time não fala, meu time joga, da próxima tira a soberba do colo e seja humilde, que talvez você consiga meter 10”, completa Taninha.