O casal acusado de matar uma menina de três anos em Indaial irá a júri popular. A mãe e o padrasto de Isabelly de Freitas são denunciados por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e comunicação falsa de crime. O assassinato foi em 4 de março de 2024, e a data do julgamento ainda não foi marcada.
A investigação concluiu que a mãe e o padrasto mataram Isabelly após agredi-la com golpes na cabeça. Eles usaram uma mala para transportar o corpo até uma cova rasa em uma área de mata ...
 
Já possui cadastro? Faça seu login aqui.
OU
Quer continuar lendo essa e outras notícias na faixa?
Faça seu cadastro agora mesmo e tenha acesso a
10 notícias gratuitas por mês.
Cadastre-se aqui
Bora ler todas as notícias e ainda compartilhar
as melhores matérias com sua família e amigos?
Assine agora mesmo!
A investigação concluiu que a mãe e o padrasto mataram Isabelly após agredi-la com golpes na cabeça. Eles usaram uma mala para transportar o corpo até uma cova rasa em uma área de mata fechada no bairro João Paulo II, em Indaial.
A acusação de comunicação falsa é porque o casal tentou simular que a menina tinha sido sequestrada. “Criaram uma cena de um veículo cinza que estaria no local. A polícia Civil localizou o veículo. Ninguém entrou no carro de aplicativo, que ficou de cinco a seis minutos no local e cancelou a corrida”, disse o delegado Filipe Martins na época.
Apesar da tentativa de despistar a polícia, a farsa foi descoberta rapidamente, e os dois foram presos dois dias depois do crime. Além do homicídio qualificado, o casal enfrenta agravantes pela morte ter sido cometida contra uma menor de 14 anos e por serem parentes da vítima.
O crime foi por volta das 11h na casa da família, no bairro Rio Morto. A mãe e o padrasto agrediram a menina até a morte porque ela não queria comer. Segundo o laudo pericial, as agressões causaram traumatismo cranioencefálico.
Ao perceber que Isabelly tinha morrido, o casal colocou o corpo da menina em uma mala e o escondeu na mata. No mesmo dia, eles acionaram a Polícia Militar, alegando que a criança havia desaparecido. Durante a investigação, os policiais encontraram vestígios de sangue em diversos cômodos da casa, como o quarto, sala, cozinha e banheiro.
O Ministério Público de Santa Catarina também solicitou medida protetiva para garantir a segurança do irmão de Isabelly, filho da mesma mãe.